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STF dá 48 horas para Anvisa esclarecer interrupção dos estudos da Coronavac

Despacho do ministro Ricardo Lewandowski foi divulgado nesta terça-feira (10)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 nov 2020, 19h40 - Publicado em 10 nov 2020, 19h38

Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), deu nesta terça-feira (10) um prazo de 48 horas para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) preste esclarecimentos sobre a interrupção dos estudos clínicos da vacina Coronavac.

O imunizante, desenvolvido pelo Instituto Butantan com a farmacêutica Sinovac, teve seus testes suspensos na segunda (9) por determinação da Anvisa, após um paciente apresentar “efeito adverso grave”. O homem de 33 anos, voluntário dos testes, cometeu suicídio, de acordo com a Polícia Civil.

No despacho o ministro pede informações sobre os “critérios utilizados para proceder aos estudos e experimentos concernentes à vacina acima referida, bem como sobre o estágio de aprovação desta e demais vacinas contra a Covid-19“.

Lewandowski afirma também que decidiu pedir informações levando em conta a “recende decisão, amplamente noticiada, tomada pela Anvisa”.

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Após o anúncio de que os testes foram paralisados, o presidente Jair Bolsonaro comemorou a notícia nas redes sociais. “Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, respondeu para um seguidor nas redes sociais.

Nesta manhã o Instituto Butantan afirmou que a morte do voluntário foi reportada detalhadamente à Anvisa no último dia 6. O voluntário teria recebido a dose no dia 29 de outubro. “Os dados são transparentes. Por que nós sabemos e temos certeza de que não é um evento relacionado a vacina? Como eu disse, do ponto de vista clínico do caso e nós não podemos dar detalhes, infelizmente, é impossível, é impossível que haja relacionamento desse evento com a vacina, impossível, eu acho que essa definição encerra um pouco essa discussão”, afirmou o diretor do instituto, Dimas Covas, durante coletiva de imprensa.

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