Prefeitura anuncia ‘xepa’ da vacina infantil contra a Covid-19

Doses remanescentes podem ser aplicadas em qualquer criança de 5 a 11 anos

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 17 jan 2022, 10h59 - Publicado em 17 jan 2022, 10h43

Davi Seremramiwe Xavante, primeira criança vacinada contra a Covid no Brasil — Davi Seremramiwe Xavante foi o primeiro brasileirinho a receber vacina contra a Covid-19 no Brasil (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

A prefeitura de São Paulo irá aproveitar frascos abertos da vacina infantil contra a Covid-19 como xepa para crianças de 5 a 11 anos. As doses remanescentes poderão ser utilizadas em crianças que não façam parte do grupo prioritário, que engloba as com comorbidades, deficiência, e indígenas e quilombolas.

Os responsáveis podem inscrever a criança em uma UBS perto de casa. Se houver dose remanescente, um funcionário irá ligar para aplicar a vacina. Segundo o secretário da Saúde Edson Aparecido, é possível também ir a uma unidade de saúde no final do dia, com a criança, e verificar se há doses disponíveis.

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Cada frasco contém dez doses que precisam ser utilizadas em até 12 horas após sua abertura. “Nós acreditamos que é muita pouca dose que irá sobrar, porque acreditamos em uma adesão grande (…), mas não podemos correr o risco de perder nenhuma dose”, disse o secretário em entrevista à Band News.

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Vacinação infantil

O estado de São Paulo começou a vacinação infantil na sexta-feira de forma simbólica. O pequeno Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos, que tem problema genético que dificulta a sua locomoção, foi a primeira criança do Brasil a ser imunizada com uma dose.

Nesta segunda (17), começou na cidade de São Paulo a vacinação contra a Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos de idade com comorbidades ou deficiências físicas permanentes, além de indígenas e quilombolas.