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Covid: Novo ciclo de vacinação em São Paulo poderá ser feito com Butanvac

Ministério da Saúde, no entanto, se posicionou contrário à medida e disse que "não há evidência científica que confirme a necessidade de doses adicionais"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jul 2021, 11h34 - Publicado em 20 jul 2021, 11h17
Jean Gorinchteyn e João Doria
Jean Gorinchteyn e João Doria (Divulgação Governo do Estado de São Paulo/Veja SP)
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A revacinação da população de São Paulo contra a Covid-19 poderá ser feita com apenas uma dose da Butanvac, imunizante ainda em testes desenvolvido pelo Instituto Butantan. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, a campanha irá contemplar toda a população adulta e deverá seguir a mesma ordem de prioridade do primeiro ciclo. A diferença seria a agilidade do processo.

“A gente está estudando qual será o desenho dela, o número de doses, talvez seja uma dose só. A princípio, manteríamos o mesmo regramento (de prioridades), mas teremos uma disponibilidade maior de doses, então isso vai dar uma celeridade no processo. Mesmo que se criem grupos prioritários, a progressão do cronograma seria muito mais rápida”, afirmou em entrevista ao jornal.

+ Butantan estuda a criação de uma vacina única contra a gripe e a Covid-19

“Se levarmos em consideração que a população maior de 18 anos no Estado é de 36 milhões de pessoas, já teríamos em janeiro, com essa quantidade de Butanvac, volume suficiente para revacinar todos com uma dose”, disse.

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O secretário anunciou que a gestão Doria planeja iniciar o novo ciclo de imunização da população no dia 17 de janeiro de 2022. A fala aconteceu na segunda-feira (19). Ele não deu muitos detalhes, mas disse que São Paulo iria começar o plano independentemente da posição do governo federal.  Segundo ele, a decisão é baseada na “prerrogativa das vacinas para vírus respiratórios, como o da gripe”, que exigem campanhas de vacinação anuais.

Mas o anúncio pegou especialistas e até o Ministério da Saúde de surpresa. A pasta se posicionou contrária à medida e disse que “até o momento, não há evidência científica que confirme a necessidade de doses adicionais das vacinas Covid-19”. O órgão recomendou “que Estados e municípios sigam o que é definido pela Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis, que é pactuada entre União e gestores estaduais e municipais, e pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO)”.

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