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Mortes por Covid-19 em São Paulo cresceram 1 300% em um mês

Governo prometeu ampliar a testagem para o coronavírus a partir do dia 15 de maio

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 Maio 2020, 09h01

O governo de São Paulo prometeu ampliar a testagem para o coronavírus a partir do dia 15 de maio. O plano prevê a realização de mais de 4 milhões de testes rápidos. As informações são da Radioagência Nacional.

A prioridade vai ser para profissionais de segurança pública e de saúde, população prisional e adolescentes privados de liberdade, doadores de sangue, pessoas que moram em asilos ou casas de abrigo e aquelas que tiveram contato com casos confirmados de coronavírus, ainda que não apresentem sintomas da doença.

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A promessa é elevar a média de testes no estado a 27 mil por milhão de habitantes. Índice um pouco abaixo do alcançado pela Itália, que faz, em média, 30 mil testes por milhão de habitantes. Hoje a média do Brasil está bem abaixo: 1,5 mil testes por milhão. Mas, para cumprir a promessa, o estado conta com recursos que ainda precisam ser repassados pelo Ministério da Saúde.

Nessa quinta-feira, o ministro da Saúde, Nelson Teich, se reuniu com governadores e secretários de saúde dos estados mais afetados pela pandemia. No caso de São Paulo, ouviu uma lista de pedidos, entre eles os 4 milhões de testes rápidos que serão usados para ampliar o diagnóstico.

Os estados também querem agilidade na liberação de leitos de UTI. Segundo o secretário de Saúde, José Henrique Germann, São Paulo espera a habilitação de mais de 2 mil leitos de terapia intensiva. Até agora, o Ministério da Saúde habilitou 734 leitos. A habilitação é um procedimento administrativo que autoriza o funcionamento dos leitos.

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A ocupação das UTIs na capital paulista chegou a 89% nessa quinta-feira e, segundo Germann, a partir desse final de semana os pacientes da capital começam a ser transferidos para hospitais no interior do estado.

Ao todo são 8,6 mil pessoas internadas em hospitais em todo o estado, sendo mais de 3,3 mil pacientes em UTIs.

Nessa quinta-feira, foram confirmados 2 375 mil óbitos em São Paulo. Em um mês, um aumento de mais de 1 300% no número de mortes. Quase 29 mil pessoas tiveram o diagnóstico de Covid-19 confirmado.

Para Dimas Covas, coordenador da plataforma para o diagnóstico do coronavírus, São Paulo ainda não chegou ao pico da pandemia. Segundo o coordenador do Centro de Contingenciamento para o Coronavírus, David Uip, as medidas tomadas pelo grupo adiaram essa aceleração.

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A principal medida adotada no estado, até agora, é o isolamento social. A previsão é de que a quarentena continue até o dia 10 de maio. Mas, nessa quinta-feira, o secretário de saúde da capital paulista, Edson Aparecido, antecipou que não apenas a quarentena na cidade de São Paulo continua depois disso, como novas medidas mais rígidas de restrição à circulação vão começar a ser adotadas pela prefeitura.

Na quarta-feira, o índice de isolamento social na cidade de São Paulo ficou em 48%. No estado, 47%.

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