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Fernanda Lima anuncia morte do pai por Covid-19 após 120 dias internado

"Foi cruel não poder estar ao teu lado" escreveu a apresentadora em homenagem nas redes sociais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 jul 2020, 12h37 - Publicado em 19 jul 2020, 12h36

A apresentadora Fernanda Lima publicou no Instagram uma homenagem ao pai, Cleomar Lima, lamentando sua morte no último sábado (18)

Cleomar, advogado e contador carioca de 84 anos, estava internado há quase quatro meses após ser diagnosticado com a Covid-19. O marido de Fernanda, Rodrigo Hilbert, também escreveu uma homenagem a ele nas redes sociais.

“Nesses quase 120 dias internado, tu provou mesmo ter fôlego de atleta”, escreveu Fernanda. A mensagem foi publicada junto a um vídeo com a música Preciso Me Encontrar, do Cartola, e imagens antigas do pai. “A única vez que consegui deixar minha bebê para pegar um avião e ir te visitar, tu já não estava mais na UTI. Fiquei abraçada em ti ouvindo essa musica do Cartola que tu tanto adorava. Eu chorava vendo teu olhar vago e observava tuas lágrimas escorrerem também. Espero que tenhas ouvido tudo que falei no teu ouvido”, relatou.

 

Fernanda Lima com os filhos, os gêmeos João e Francisco, e o pai, Cleomar
Fernanda Lima com os filhos, os gêmeos João e Francisco, e o pai, Cleomar Lima (Instagram/Reprodução)

 

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Descansa pai. Paizinho, a primeira foto que escolhi para te homenagear foi essa, pq ela sempre me impressionou pela tua garra nesse salto. Com o tempo eu fui enxergando outras virtudes: a força, a coragem, a determinação, a perseverança e a tua disciplina contida na mesma imagem. Tu foi assim no nosso cotidiano. Nesse jogo de basquete tu tinha 19 anos. Estava na batalha para vencer na vida e sair da pobreza que te acompanhou desde a Lapa no RJ de 1936, quando tu nasceu. Felizmente o basquete te salvou. Te levou pro mundo e finalmente pra Porto Alegre onde tu conheceu a mãe e onde minha história de fato começa. O basquete ficou pra trás e tua luta te levou à faculdade de Contabilidade e depois a de Direito. Acabo de saber por uma tia querida que tu levava a máquina de datilografia para a beira da praia e trabalhava enquanto todos se divertiam. Tudo pra nos dar uma vida com mais conforto. De alguma maneira essa foto me acompanhou e me deu força até o dia de hoje, quando tu resolveu descansar. Ela seguirá me guiando até o meu fim. Nesses quase 120 dias internado, tu provou mesmo ter fôlego de atleta. Lutou bravamente contra a Covid e depois contra todas as consequências da doença. Foi cruel não poder estar ao teu lado durante o processo todo. A única vez que consegui deixar minha bebê para pegar um avião e ir te visitar, tu já não estava mais na UTI. Fiquei abraçada em ti ouvindo essa musica do Cartola que tu tanto adorava. Eu chorava vendo teu olhar vago e observava tuas lágrimas escorrerem também. Espero que tenhas ouvido tudo que falei no teu ouvido. Hoje será uma despedida íntima, mas prometo que assim que essa pandemia der uma trégua e as pessoas puderem voltar a se abraçar, eu farei um encontro muito lindo, com todos os teus amigos e familiares, pra gente rir bem alto de braços abertos, que nem tu. Sim, por que a tua felicidade não cabia num sorriso. O seu corpo inteiro vibrava de alegria. Braços pra cima, abertos e balançando de euforia. Sempre. Com todos. [Continua nos comentários]

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Rodrigo Hilbert escreveu que Cleomar Lima era um “esse cara alegre, vencedor, contagiante, bagunceiro” e que o tinha apelidado de “Pezão”.

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Nem sei por onde começar essa despedida… O amor que eu tinha por esse cara transcendia a relação de genro e sogro. Quando o conheci, achei que ele não tinha gostado muito de mim, que nada, era puro cuidado com a filha. Nossa relação de admiração e amor já começou no segundo encontro. Quando vi esse cara alegre, vencedor, contagiante, bagunceiro, que amava a vida como poucos e que adorava um FAMILHÃOOOOOO, logo nos identificamos e nos amamos. Tenho certeza que ele me tinha e me cuidava como um filho e eu a ele como um pai. Lembro do dia em que olhou para o meu pé e me apelidou de PEZÃO. E essa era a forma que nós nos chamávamos. Meu amado e querido Pezão, essa sua passagem foi ESPETACULAR, vou sentir muito tua falta, mas pode ficar tranquilo que vamos todos cuidar uns dos outros. Como tu dizia: “Pezão, cuida desse FAMILHÃOOOOO” Meu amor, eu sei que seu amor por ele é insubstituível, mas pretendo tentar todos os dias, junto com os nossos filhos, cuidar e quem sabe preencher um pouquinho desse vazio que ele deixou no seu coração. Te amo Magrela.♥️

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Fernanda também disse, por conta do risco de infecção, a cerimônia será restrita. “Hoje será uma despedida íntima, mas prometo que assim que essa pandemia der uma trégua e as pessoas puderem voltar a se abraçar, eu farei um encontro muito lindo, com todos os teus amigos e familiares, pra gente rir bem alto de braços abertos, que nem tu”, escreveu.

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