Continua após publicidade

Estudo aponta onde há maior risco de gestantes contraírem Covid-19

Levantamento é da Universidade Federal de Sergipe

Por Agência Brasil
Atualizado em 24 set 2021, 09h40 - Publicado em 24 set 2021, 09h39

Estudo liderado por pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) mapeou os 50 municípios brasileiros em que há maior risco de gestantes e puérperas serem infectadas com a Covid-19. A pesquisa foi publicada na revista The Lancet Regional Health – Americas.

Entre os 50 municípios identificados com alto risco para gestantes e puérperas, a Paraíba tem o maior número de cidades nessa condição (13). Em seguida, estão os estados do Ceará (7), Amazonas (7), São Paulo (7), Rio Grande do Sul (6), Minas Gerais (4), Paraná (3), Mato Grosso (2) e Santa Catarina (1).

De acordo com o estudo, os diagnósticos e mortes maternas por Covid-19 ocorreram de forma heterogênea nas regiões brasileiras e se concentraram em municípios do interior do país, explicitando a relação do avanço da contaminação com as condições de vida da população.

“Observamos que aqueles municípios com menos recursos de infraestrutura em saúde e maiores desigualdades socioeconômicas tiveram as maiores taxas de incidência e de mortalidade materna pela covid-19. São aqueles municípios com deficiências na sua estrutura e cobertura de saúde,” destacou o epidemiologista e professor do programa de pós-graduação em Ciências da Saúde da UFS, Victor Santana Santos, que liderou o trabalho.

O mapeamento dos casos e óbitos provocados pela doença na população obstétrica no Brasil considerou um período de 16 meses, de março de 2020 a junho de 2021. Foram usados dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe do Ministério da Saúde (SIVEP). No período, o país registrou 13.858 casos e 1.396 mortes por covid-19 de mulheres grávidas e em pós-parto.

Continua após a publicidade

O estudo também mapeou 15 cidades brasileiras em que há risco elevado de morte materna por Covid-19. Quatro destes municípios estão localizados em Minas Gerais. Os outros pertencem aos estados de São Paulo (3), Goiás (2), Mato Grosso do Sul (1), Amazonas (1), Roraima (1), Pernambuco (1), Bahia (1) e Rio Grande do Sul (1).

“A identificação dessas áreas geográficas poderia ser utilizada para direcionar ações efetivas de testagem de massa, isolamento de casos para mitigar a propagação da doença, bem como a destinação de recursos em saúde necessários para prevenir mortes maternas. Os dados também reforçam que elas constituem um grupo prioritário para receber vacinas contra covid-19,” acrescentou Santos.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.