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“São Paulo é um oásis de honestidade”, diz Maluf

Maluf foi condenado a três anos de prisão pela Justiça da França por lavagem de dinheiro; ex-governador disse apoiar candidatura de Alckmin em 2018

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h36 - Publicado em 7 mar 2016, 20h52

Afirmando que três anos na atual situação da política brasileira equivalem a “a três séculos”, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) desconversou quando perguntado o que achou de o deputado federal Paulo Maluf (PP) ter praticamente lançado seu nome para a disputa presidencial em 2018.

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Ao lado do governador e de demais autoridades que participaram de evento na Associação Comercial de São Paulo, Maluf fez vários elogios a Alckmin e disse que o encorajou a se candidatar à Presidência nas próximas eleições. “Primeiro que 2018, três anos, com a situação política brasileira, são três séculos. Fica muito longe”, desconversou o governador.

“Ninguém que é governador de São Paulo pode dizer que não é candidato a presidente”, disse Maluf, se dirigindo a Alckmin. Segundo o deputado, o governador desde novo sempre foi comprometido com a causa pública e nunca pediu nada a ele, quando governador de São Paulo, que fosse para favorecimento pessoal. “Nesse momento por que passa o Brasi, São Paulo é um oásis de honestidade”, disse Maluf, acrescentando que pede a Deus que dê a Alckmin chances de galgar patamares maiores na política.

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Maluf foi condenado a três anos de prisão na semana passada, pela Justiça da França, por lavagem de dinheiro de 1996 a 2005. A sentença incluiu ainda o confisco de 1,8 milhão de euros de contas da sua família. A suspeita é de que o dinheiro tenha sido fruto de desvios de obras viárias em São Paulo.

Prévias no PSDB

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As prévias do PSDB, de acordo com Alckmin, não dividem o partido, apenas servem para escolher os candidatos e dar espaço a novas lideranças. “Você sempre tem que escolher entre vários. Só que uma escolha mais ampla permite uma participação maior. Veja este ‘Super Saturday’ americano, coisa fantástica. No Partido Republicano, Ted Cruz; no Democratas, (Bernie) Sanders. Eles não teriam oportunidade de expor as suas ideias se não fosse a primária. Ela é que permite que novas lideranças possam expor as suas ideias”, disse Alckmin.

Alckmin tem criticado a tradição tucana de escolher de cima para baixo os candidatos. Ele apoia o empresário João Doria, que disputa a candidatura para a Prefeitura de São Paulo com o vereador Andrea Matarazzo, apoiado por lideranças históricas do partido como Fernando Henrique Cardoso e José Serra.

O governador minimizou a tensão da disputa, dizendo que a tensão é “natural” nesses processos de escolha. Nesta segunda-feira, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que Matarazzo decidiu apelar para a Justiça comum para impugnar a candidatura de Dória. O empresário é acusado de comprar votos no primeiro turno das prévias e já enfrenta um pedido de impugnação dentro do partido.

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“Sempre que se têm prévias, tem disputa, numa convenção também. Mas eu não tenho dúvida de que, encerrado este período, vamos estar todos juntos. A unidade é maior que a divergência. Estaremos juntos para ampliarmos alianças e oferecermos trabalho para São Paulo”, disse.

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