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Multa por velocidade cresce 35% na capital

Das 11 milhões de infrações aplicadas na cidade até novembro, um terço foi para motoristas que trafegaram acima da velocidade permitida

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h37 - Publicado em 25 fev 2016, 13h15

As autuações de trânsito em São Paulo aumentaram 27,1% em 2015 em comparação com 2014. Uma das causas foi o crescimento de 35% das multas por excesso de velocidade no ano em que a gestão Fernando Haddad (PT) reduziu, a partir de julho, para 50 quilômetros por hora o limite nas principais vias da cidade. Até novembro, das 11 milhões de infrações, um terço foi para motoristas que trafegaram acima da velocidade permitida.

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Até novembro de 2015, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e os radares-pistola da Guarda Civil Metropolitana (GCM) multaram 3,8 milhões de condutores em velocidades acima dos 20% permitidos na via, segundo o Painel da Mobilidade, lançado ontem, e que mostra o detalhamento das autuações entre 2013 e o ano passado. Ele revela ainda no mapa da cidade os 923 locais onde há radares.

Segundo Haddad, a divulgação dos dados é uma forma de deixar “transparente” a fiscalização feita na capital paulista. Durante o lançamento, ele e o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, voltaram a afirmar que “não existe indústria da multa, mas da morte”, relacionando o desrespeito à lei por parte de motoristas e motociclistas ao número de mortos e feridos no trânsito.

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“A arrecadação de multa é irrelevante em termos de orçamento. Os prejuízos materiais, de saúde, de previdência pública associados ao trânsito são um múltiplo do que se pode arrecadar com multa”, disse o prefeito.

No novo portal, a população pode saber quantas irregularidades foram registradas em cada uma das vias onde há tanto equipamentos eletrônicos quanto as multas manuais feitas por marronzinhos, policiais militares, agentes da São Paulo Transporte (SPTrans) e guardas-civis metropolitanos.

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Para Haddad e Tatto, revelar a localização dos radares e divulgar os dados podem ter uma função pedagógica para que os condutores possam “se policiar em relação às leis de trânsito”.

A especialista em trânsito e ex-coordenadora de qualificação humana do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) Maria Cristina Hoffmann elogiou a medida. “Deixar o condutor preparado para o que possa acontecer no trajeto dele é interessante, ele pode se organizar no caminho”, disse.

“Não é o radar que multa a pessoa, mas o condutor que infringe a velocidade. Acho muito pedagógico a Prefeitura dar a opção de ele saber onde tem fiscalização eletrônica.”

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