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Haddad e Suplicy são recebidos com protesto na Livraria Cultura

Manifestantes levaram mini-Pixulecos e máscaras da presidente Dilma Rousseff para evento realizado no Conjunto Nacional

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h56 - Publicado em 25 out 2015, 09h38

O prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário municipal de Direitos Humanos Eduardo Suplicy (PT) foram recebidos com protesto em uma sabatina promovida pela Rádio CBN no sábado (24) na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. Com mini-Pixulecos (versões do boneco inflável do ex-presidente Lula vestido de presidiário)  e máscaras da presidente Dilma Rousseff, manifestantes gritaram “vai para Cuba” e chamaram os simpatizantes do prefeito de comunistas. “Suplicy, vergonha nacional!”, bradaram ao avistar o ex-senador. “Chora petista, bolivariano, a roubalheira do PT tá acabando”, cantaram.

Mesmo depois de o prefeito e o secretário irem embora do local, após o fim da entrevista, o  barulho continuou. “Aqui não é PT, não! Aqui é terra dos coxinhas!”, gritou uma mulher mais exaltada, com voz de choro. “A senhora tem toda razão”, respondeu um garoto.

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Na sabatina, Haddad falou que estuda mudar a forma como os subprefeitos são escolhidos em São Paulo. Pensa em promover eleições para esses cargos – hoje preenchidos por indicação política. “Daqui para o final do ano estamos pensando em abrir uma discussão sobre escolha de subprefeito. Tem modelos que vão desde eleição direta até lista tríplice”, disse.

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Questionado sobre algumas promessas de campanha, como a construção de três hospitais, o prefeito afirmou que as obras estão em andamento e que “nunca uma administração municipal fez três hospitais simultaneamente”. “O Santa Marina nós desapropriamos e fizemos um convênio com o Einstein”, disse ele sobre o hospital cujo prédio no Jabaquara, Zona Sul da capital – que pertencia à iniciativa privada – foi comprado pela prefeitura há dois anos e continua em reforma. A previsão é inaugurá-lo no mês que vem. “O de Parelheiros está a todo vapor (a construção foi iniciada em fevereiro de 2014). E o da Brasilândia, na Zona Norte, as obras também começaram, nós atrasamos a pedido do governo do Estado, porque esse hospital usa o mesmo terreno da futura estação de metrô (da Linha 6-Laranja) e resolvemos abrir espaço”, disse Haddad. Com isso, os leitos prometidos na Zona Norte ficarão prontos, segundo estimativa da prefeitura, em meados de 2017.

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Haddad ainda alfinetou o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) e criticou a antiga Controlar, empresa criada na gestão anterior que cobrava uma taxa anual dos motoristas para inspecionar a emissão de poluentes pelos veículos. “Aquilo era um papa-níquel porque perdemos a frota, que passou a ser licenciadada fora de São Paulo, e ficamos com a poluição. Perdemos o IPVA e ficamos com a fumaça”, afirmou. “Um contrato, inclusive, julgado ilegal em segunda instância pela Justiça”.

 

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