Como será o The Town, festival dos criadores do Rock in Rio que chega a SP

Novo evento tem investimento na casa dos 300 milhões de reais, promete levar 600 000 pessoas para Interlagos e já tem atrações confirmadas

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 10 nov 2021, 20h07 - Publicado em 10 nov 2021, 20h01
Imagem mostra croqui de festival lotado, com "The Town" escrito no meio do Autódromo
O The Town acontece no Autódromo de Interlagos. (Divulgação/Divulgação)
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The Town, festival de música e entretenimento, foi apresentado oficialmente na capital paulista nesta quarta-feira (10), com a confirmação das duas primeiras atrações musicais. Da mesma empresa que criou o Rock In Rio, o evento ocorrerá na cidade em 2023 nos dias 2,  3, 8, 9  e 10 de setembro no Autódromo de Interlagos.

Serão seis palcos que devem contar com atrações das 14h às 4h, no mesmo modelo do irmão carioca, segundo a vice-presidente do Rock In Rio e do The Town, Roberta Medina. “Serão 5 dias com mais ou menos 100 000 pessoas em cada”, estima à Vejinha. Além dos palcos, uma roda-gigante, uma tirolesa e uma montanha russa serão instaladas no espaço de 350 000 metros quadrados. O investimento é na casa dos 300 milhões de reais.

Iza e Criolo, que cantam a música tema do festival, foram as primeiras atrações confirmadas no line-up de 2023. A organização promete também diversidade musical, com grandes nomes do cenário internacional e nacional. No evento de lançamento, que ocorreu no Palácio Tangará, Zona Sul, nomes como Supla, Di Ferrero, Badauí (CPM 22), o DJ Alok, Andreas Kisser, a Orquestra de Heliópolis, Dinho Ouro Preto e Projota marcaram presença.

O maior palco do The Town, chamado de Skyline, terá 30 metros de altura e 100 de comprimento, com elementos da arquitetura paulistana, como o Edifício Matarazzo. Outra atração é a chamada São Paulo Square, que mescla construções como a estação da Luz, o Mercado Municipal e a Catedral da Sé, com foco em blues e jazz, com promessa de balé e intervenções artísticas. A expectativa é que cerca de 28 000 empregos sejam gerados diretamente no evento, com a movimentação de 1,2 bilhão de reais na cidade.

Imagem mostra área do festival com inspiração na arquitetura paulistana
São Paulo Square no The Town (Divulgação/Divulgação)
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Os fãs de música eletrônica têm espaço garantido no New Dance Order, palco que nasceu no Rock In Rio em 2019. “Durante muitos anos pediam para trazer o Rock in Rio para São Paulo e aquilo de alguma forma não fazia muito sentido, carrega o Rio no nome”, diz Roberta. Outra atração é o Factoy, que deve concentrar artistas do rap, hip-hop e trap.

O Autódromo de Interlagos, onde vai rolar o festival, já é lar do Lollapalooza. “O Lolla é um superfestival, que está no mundo inteiro. O The Town traz uma leitura de Sã Paulo, um toque diferenciado, com música, entretenimento. Acho que ele tem uma abrangência maior, ele não está focado em um público mais jovem, ele é mais transversal. E vai trazer pessoas mais velhas e vai trazer famílias”, afirma a vice-presidente do evento.

É esperada também uma adaptação no Autódromo de Interlagos, com obras que são tocadas pela prefeitura de São Paulo, mas que não foram detalhadas por Ricardo Nunes (MDB) durante a apresentação.

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