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Ter de levar o filho pra reunião e outros desafios de mães empreendedoras

Mulheres que encontraram no empreendedorismo uma forma de trabalhar e estar mais próximas das crianças

Por Rafaela Bonilla
10 Maio 2020, 10h27

Com histórias e vivências diferentes, essas mulheres conciliam as dificuldades e os benefícios de ser mãe e trabalhar com negócios próprios. Confira alguns dos projetos dirigidos por elas:

 

Mamahood

Priscila Josefick e seus filhos Valentim e Lola (Divulgação/Divulgação)

Priscila Josefick, de 33 anos, é mãe de dois filhos e dona da Mamahood (@mamahoodstore), marca que vende camisetas ( a partir de 70 reais)  e outros acessórios sobre a maternidade. Formada em psicologia, nunca imaginou que iria empreender, mas em 2016, após o nascimento de seu primeiro filho, Valentim, decidiu sair do emprego de RH que trabalhava há dez anos, para acompanhar o crescimento dele. “Quando engravidei eu tinha certeza que iria voltar para meu trabalho. Mas foi uma virada muito maluca, era um amor que não estava esperando”, conta. Durante um ano em casa e após algumas tentativas de conseguir renda extra, Priscila fundou a marca em 2017, com o objetivo de mostrar a maternidade real. Hoje em dia, ela e o marido, Chamil, trabalham exclusivamente na marca. “Todo esse tempo sendo mãe nunca me senti representada, sempre era uma representação romantizada”, diz.

TabuLar

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Brinquedos da TabuLar e pequena Helena (Divulgação/Divulgação)

As emprendedoras Marcella Oliveira Paladin, de 28 anos, e Priscilla Paladin, de 32 anos, são casadas e mães da Helena. Após o nascimento da filha, as duas decidiram fundar a marca de brinquedos educativos TabuLar, desenvolvidos a partir de métodos pedagógicos como o Montessori, que tem como objetivo estimular a criatividade e autonomia das crianças. “Quando Helena nasceu, Marcella (que trabalhava com T.I.) não conseguiu licença maternidade. A gente percebeu que o mercado de trabalho não era flexível e que precisávamos mudar o nosso foco profissional para conciliar uma família”, explica Priscilla. No perfil @tabu.lar, exibem os brinquedos feitos artesanalmente, como a Torre (250 reais) e a Prancha Curva (240 reais). O símbolo dos produtos é o arco-íris, uma forma sutil, mas presente, de demonstrar a formação da empresa e da família.

Maria Tangerina 

Priscila Cortez, fundadora da Maria Tangerina, Thiago Rehder e Nico (Instagram/Reprodução)

Priscila Cortez, de 28 anos, é mãe de Nicolas e é fundadora da Maria Tangerina, marca de bolsas veganas, que tem o objetivo a transparência e conscientizar sobre o consumo consciente. No perfil do Instagram @mariatangerina, a empreendedora exibe os produtos como carteiras, ecobags e as coloridas pochetes (159 reais), as preferidas dos clientes. A marca surgiu em 2013 fruto de um projeto pessoal quando Priscila cursava Design de Produto. O maior desafio veio em 2018, com o nascimento de Nicolas e a reformulação de um novo momento da marca. A empresária teve o apoio de algumas pessoas, dentre elas, seu companheiro Thiago Rehder, também sócio da empreitada. “Tem vezes que o Nicolas me acompanha na reunião, a prioridade é ele, todos acabavam entendendo. Como mãe, meu filho e minha marca são minhas sementes”, conta Priscila.

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Boutique de Krioula

Michelle Fernandes, da Boutique de Krioula, com sua filha Dandara (Celio Campos/Divulgação)

Em 2012, Michelle Fernandes, de 36 anos, mãe de Dandara e Richard, transformou sua paixão por turbantes em um negócio de sucesso, a Boutique de Krioula. Michelle decidiu investir em seu próprio negócio após uma demissão. Pioneira no mercado de turbantes do Brasil, hoje possui mais de 79 mil seguidores no perfil do Instagram da marca (@boutiquedekrioula). A empresária não apenas vende os turbantes que custam entre 16,90 a 60 reais, mas também camisetas e outros acessórios, como o kit de máscara de tecido africano (40 reais). De acordo com a empresária, as redes sociais servem para se aproximar dos clientes e também dar dicas de amarração e combinação de peças. “Nosso trabalho é muito mais do que só vender o tecido, o turbante vem para afirmar a beleza da mulher e trazer a tona sua ancestralidade”, explica.

Jais Hand Made

Karina Jais junto a Maitê (Divulgação/Divulgação)

O casal Karina Jais, de 37 anos, e Egon Jais, de 39 anos, se juntaram para criar a marca Jais Hand Made (@jaishandmade), que busca resgatar a tradicional culinária alemã, com produtos como manteigas temperadas, relishes, chutneys e charcutaria (a partir de 90 reais o kilo), o preferido dos clientes. Após passarem por uma dificuldade na área em que trabalhavam, em 2017, Karina decidiu unir as habilidades gastronômicas de Egon, de família de cozinheiros alemães, e se inscreveu para participar de uma feira com seus produtos. O evento foi um sucesso. Hoje, Karina cuida de toda a parte comercial, marketing e comunicação e o casal se divide entre a empresa e a filha Maitê, de 10 meses. “Somos muito privilegiados, esse empreendimento me trouxe a oportunidade de acompanhar cada fase de desenvolvimento da minha filha”, conta Karina que deseja se mudar de São Paulo para um lugar mais perto da natureza.

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