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Peças, espetáculos de dança e shows marcam o retorno dos teatros

No entanto, grandes musicais, como Donna Summer, só voltam ao palco paulistano em 2021

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 nov 2020, 16h42 - Publicado em 30 out 2020, 06h00

O musical Donna Summer estava na primeira semana da sua temporada no Teatro Santander quando houve a suspensão das atividades devido à pandemia. Agora a reestreia já está marcada: dia 14 de janeiro. De 2021. Antes disso, o teatro se engaja em outros formatos para receber o público. “Com menos de dois meses para terminar o ano, decidimos fazer a programação mais eclética”, diz Bibiana Berg, superintendente executiva de eventos, patrocínios e cultura do Santander Brasil.

Criaram o Festival Cortinas Abertas, com música, dança e teatro. A primeira a subir no palco é a cantora Paula Toller, na sexta, 6, seguida por Vanessa da Mata, no sábado, 7. A agenda ainda tem três sessões da peça A Mentira, dirigida por Miguel Falabella, que também atua, e com Zezé Polessa, nos dias 13, 14 e 15 de novembro. “É uma felicidade estar com o espetáculo e dar ao público um momento de prazer no meio de tanta notícia triste”, diz Zezé.

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Toninho Ferragutti e seu quinteto e Teatro Bradesco: volta com plateia reduzida (Divulgação/Divulgação)

Até o fim do ano, estão confirmados a cantora Ana Carolina, a Cisne Negro Cia de Dança com A Magia do Quebra-Nozes, o cantor Tiago Abravanel e os Concertos de Natal, com João Carlos Martins. Além dos protocolos conhecidos para manter o distanciamento, a organização vai trabalhar com 50% da sua capacidade. Os valores dos ingressos se mantiveram, de 50 reais a 200 reais. “A conta não fecha. Com essa capacidade e só com a venda das entradas não se paga nem o show. Mas é importante fazer o resgate cultural mais do que nunca e mostrar que o público pode voltar com segurança”, afirma Bibiana.

No Teatro Bradesco, a aposta para a retomada foram os grupos de música. “Todo mundo estava a fim de tocar de novo nos palcos e entendeu a situação. Negociamos as propostas e os músicos vieram com formatos diferentes”, diz Lucas Giacomolli, vice-presidente da Opus Entretenimento. “Voltaremos com as peças em breve, mas neste momento é mais fácil a operação com eles caso precise restringir mais ou alterar uma data”, diz. Na escalação estão Diogo Almeida, no sábado, 7, e domingo, 8, Bruninho e Davi, no dia 13, Maneva, no dia 14, e Vitão, no dia 15 de novembro. Para melhorar os protocolos, o serviço da lanchonete está suspenso. A produtora também estuda retornar com as atividades com o Teatro Opus, no Shopping Villa-Lobos, para dezembro. “Ainda temos de entender o comportamento do público e os custos fixos para voltarmos com as atrações por lá”, explica.

Teatro Bradesco: aposta em grupos de música (Wagner Costa/Divulgação)

A reabertura do Teatro Alfa será com o projeto para as crianças, a partir deste domingo, 1º, com quatro peças até dezembro. A estreia é com O Dia em que a Minha Vida Mudou por Causa de um Chocolate Comprado nas Ilhas Maldivas, também encenada no próximo fim de semana, dias 7 e 8 de novembro. Na parte musical, Toninho Ferragutti se apresenta com seu quinteto, na terça, 3. A São Paulo Companhia de Dança tem seu espetáculo marcado para os dias 21 e 22 de novembro. “Demos preferências a grupos que estão na cidade, por causa da logística, e diminuímos o tempo de permanência do frequentador”, diz Fernando Guimarães, gerente de programação e operação do espaço. “O Quebra -Nozes, atração de dezembro e que demanda muitos dançarinos no palco, foi reduzido para apenas um ato.” Da mesma forma, ninguém tem a expectativa de lucro para este período, muito pelo contrário. “Não vai cobrir, mas o retorno é inevitável. O importante é voltar a exercer a atividade, que é a nossa vida.”

Publicado em VEJA São Paulo de 4 de novembro de 2020, edição nº 2711.

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