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Pelé: “Torcida única em clássico é uma decisão triste”

Tricampeão mundial lamentou decisão da Secretaria da Segurança Pública de proibir torcedores rivais em jogos dos grandes clubes de São Paulo

Por Alexandre Nobeschi
Atualizado em 27 dez 2016, 18h51 - Publicado em 6 abr 2016, 19h43

Maior jogador de futebol de todos os tempos, Pelé lamentou a decisão da Secretaria da Segurança Pública de proibir torcidas rivais em clássicos. A medida foi tomada após brigas que terminaram com a morte de uma pessoa no domingo (3), quando Corinthians e Palmeiras se enfrentaram em partida válida pelo Campeonato Paulista.

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“É muito triste [a decisão de ter torcida única]. Futebol é feito para todo mundo. Não poderia haver essa separação. Mas talvez seja necessário agora para alcamar os ânimos e as pessoas aprenderem a se respeitar”, disse ele em visita à Editora Abril na tarde desta quarta (6) para divulgar a marca de polivitamínicos Eunova. Para o craque, o que se vê hoje nos estádios também é reflexo do que acontece na sociedade. “As pessoas estão divididas e isso é muito ruim. Não há mais diálogo para nada.”

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Questionado se é a favor do impeachment, tanto da presidente Dilma Rousseff (PT) quanto do técnico da seleção brasileira, Dunga, Pelé limitou-se a falar sobre futebol. “Entendo de bola. Confio no Dunga. Ele sofre muita pressão no cargo e precisa de tempo para trabalhar”, disse o tricampeão mundial. “Ele precisa ter personalidade para pôr o time que ele quer para treinar. Agora, é claro que o Brasil vai se classificar para a Copa de 2018 [na Rússia]. Temos grandes jogadores.”

Embora tenha refeito uma cirurgia no quadril há cerca de três meses, Pelé ainda anda com dificuldades e tem passado por sessões de fisioterapia. “Agora está tudo acertadinho. Meu quadril está ficando bom de novo. Já não sinto dores e em breve abandono a bengala.” 

Em dezembro do ano passado, o craque foi para os Estados Unidos para refazer uma cirurgia. Em 2012, o rei havia passado por um procedimento que instalou uma prótese na junção do fêmur com o quadril. Um deslocamento da peça provocou fortes dores no ex-atleta e ele decidiu ir para Nova York para corrigir o problema.

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