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Oprah exibe polêmica entrevista de Harry e Meghan neste domingo

Em trechos divulgados pela apresentadora, príncipe diz que temia que a esposa tivesse o mesmo fim de Lady Di, morta em um acidente em 1997

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
7 mar 2021, 14h38

Harry e Meghan andam de mãos dadas sorrindo. Ele veste terno azul e ela uma jaqueta branca.

Uma entrevista do príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle à apresentadora Oprah Winfrey, que será exibida neste domingo (às 22h no Brasil) pela rede americana CBS, promete trazer à tona novas polêmicas sobre a família real britânica.

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Em trechos divulgados ao longo da semana, Harry deixa a entender que tinha medo de que Meghan tivesse o mesmo destino da mãe do príncipe, a princesa Diana, morta em um acidente em 1997 após romper com a família real e se tornar um alvo dos tabloides sensacionalistas britânicos.

Em outro momento, Meghan diz: “não sei como eles [a família real] podem esperar que, depois desse tempo todo, a gente continue em silêncio, especialmente quando eles desempenham o papel de perpetuar mentiras sobre nós. Se isso [a entrevista] pode nos fazer perder algumas coisas, tudo bem, já perdemos muitas outras”.

No início do ano passado, o casal abriu mão dos títulos de nobreza e de viver às custas dos impostos que mantêm a família real para se mudarem para o sul da Califórnia, nos Estados Unidos. Alegaram que o motivo seria a busca pela privacidade, mas, em diversas declarações, deixaram pistas de estarem descontentes com a realeza britânica.

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Na entrevista, Meghan se refere à realeza como “the firm” (a firma, em inglês). A relação entre a atriz e o palácio tem sido turbulenta. A família conduz uma investigação interna sobre supostos assédios morais praticados por Meghan contra funcionários da casa. Por outro lado, Meghan, a primeira negra a ocupar o palácio, afirma que sempre sofreu resistências e discriminação da família.

Segundo o Wall Street Journal, a produtora de Oprah teria vendido a entrevista à CBS por um valor entre 7 e 9 milhões de dólares (entre 40 e 50 milhões de reais, no câmbio atual). A emissora, segundo o jornal americano, venderá os intervalos comerciais pelo dobro do valor usual para o horário.