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O ator e diretor Otávio Martins indica série que aborda temas espinhosos

Ele está em cartaz na peça Que Tal Nós Dois? e recomenda um drama familiar que fala sobre racismo e gordofobia disponível no Now

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 set 2018, 18h05 - Publicado em 13 set 2018, 18h03

É impossível não se render aos encantos de This Is Us. A série americana, produzida pela NBC e exibida no Brasil pelo pacote Fox Premium, é um bálsamo no meio de tanta bobagem policialesca que encontramos no streaming. A trajetória da família Pearson chega ao público com muita delicadeza, intercalando de forma inteligente o presente e o passado e ações de anos atrás que encontram reflexo nos dias de hoje.

Os irmãos Kate, Kevin e Randall (interpretados respectivamente por Chrissy Metz, Justin Hartley e Sterling K. Brown) nasceram no mesmo dia e, de imediato, tiveram a vida entrelaçada. Kate e Kevin são os filhos biológicos de Jack e Rebecca (os atores Milo Ventimiglia e Mandy Moore). Randall, por sua vez, foi adotado pelo casal depois de eles terem perdido o terceiro dos trigêmeos no parto. Criada por Dan Fogelman, This Is Us alterna o presente com a infância dos irmãos. Com um roteiro brilhante e excelentes diálogos, a série oferece aos poucos todos os elementos para o espectador entender a história dessa família, mas também ajuda a vislumbrar o mosaico que se tornou a sociedade contemporânea, com suas demandas. Motivações, desejos e frustrações submergem de um lago de boas intenções afogadas pelo tempo. Logo no primeiro episódio, o jogo narrativo arrebata o público. Vários personagens comemoram o aniversário no mesmo dia, e… chega. Basta de informações, pois ninguém merece spoiler!

Sterling K. Brown, ganhador do Globo de Ouro de melhor ator, e a estonteante Mandy Moore, que, além de tudo, canta de verdade, são os destaques em meio a um ótimo elenco. This Is Us adota um tom folhetinesco para revelar segredos e mentiras e abordar temas espinhosos, como racismo e gordofobia, de maneira sóbria e humana. Aliás, o título ambíguo serve para designar que a família de Jack e Rebecca também pode ser a nossa, e a série se firma como uma crônica das mudanças da sociedade americana nas últimas três décadas. É bom preparar o lencinho e tê-lo ao seu alcance. Você estará diante de uma história para rir e também chorar. E, muitas vezes, fará as duas coisas ao mesmo tempo.

 

Otávio Martins é ator, diretor e dramaturgo e está na peça Que Tal Nós Dois? (GUSTAVO ARRAIS/Divulgação)
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