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Morre aos 56 anos o produtor musical Miranda

Artistas lamentaram a morte do produtor nas redes sociais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 mar 2018, 09h18 - Publicado em 23 mar 2018, 08h39

O produtor musical Carlos Eduardo Miranda morreu nesta quinta-feira (22), aos 56 anos, em São Paulo. Segundo publicação da RedeTv!, ele sofreu um mal súbito em casa. Ele estava com a esposa e com a filha quando começou a sentir fortes dores na cabeça.

Nascido em Porto Alegre, Miranda trabalhou com bandas como Skank, Raimundos e O Rappa. Ele também ficou conhecido como jurado dos programas Ídolos, Astros e Qual é o seu talento?.

Após a notícia de sua morte, figuras do cenário musical compartilharam homenagens nas redes sociais.

Confira:

O Rappa

“Acabamos de saber da passagem de um grande cara. Esse aí da foto, cercado por discos foi responsável por algumas das coisas mais legais que já aconteceram na música brasileira contemporânea. Carlos Eduardo Miranda era antes de tudo um amante da arte. Jornalista, músico, produtor e mais do que tudo, um grande agitador cultural com uma grande importância na nossa carreira e de tantas outras bandas da nossa geração. 
Produziu o nosso Acústico MTV, um dos discos do qual temos mais orgulho e era grande parceiro do nosso também saudoso Tom Capone, com o qual já deve ter esbarrado noutro plano e deve estar pondo o papo em dia. Vai em paz, irmão, força pra sua família e fique com a certeza de que você não veio a este a passeio, sua obra por aqui é eterna!”

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Acabamos de saber da passagem de um grande cara. Esse aí da foto, cercado por discos foi responsável por algumas das coisas mais legais que já aconteceram na música brasileira contemporânea. Carlos Eduardo Miranda era antes de tudo um amante da arte. Jornalista, músico, produtor e mais do que tudo, um grande agitador cultural com uma grande importância na nossa carreira e de tantas outras bandas da nossa geração. Produziu o nosso Acústico MTV, um dos discos do qual temos mais orgulho e era grande parceiro do nosso também saudoso Tom Capone, com o qual já deve ter esbarrado noutro plano e deve estar pondo o papo em dia. Vai em paz, irmão, força pra sua família e fique com a certeza de que você não veio a este mundo a passeio, sua obra por aqui é eterna! 🙏

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Skank:

“O grande Carlos Eduardo Miranda foi uma figura seminal na nossa história. Foi ele quem chamou a atenção da imprensa do eixo Rio-SP sobre um quarteto que vinha de Minas Gerais e misturava reggae, pop, ska. Foi a chave que abriu a porta pro que viria depois. Ele teria ainda grande contribuição ao longo da nossa carreira, especialmente no disco Maquinarama. Estamos muito tristes com a notícia de seu falecimento. Que sua travessia seja tão leve e divertida quanto a vida que ele levou aqui. Nossos pensamentos estão com sua filhinha Agnes e sua companheira, Bel. Vá em paz, amigo. “

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O grande Carlos Eduardo Miranda foi uma figura seminal na nossa história. Foi ele quem chamou a atenção da imprensa do eixo Rio-SP sobre um quarteto que vinha de Minas Gerais e misturava reggae, pop, ska. Foi a chave que abriu a porta pro que viria depois. Ele teria ainda grande contribuição ao longo da nossa carreira, especialmente no disco Maquinarama. Estamos muito tristes com a notícia de seu falecimento. Que sua travessia seja tão leve e divertida quanto a vida que ele levou aqui. Nossos pensamentos estão com sua filhinha Agnes e sua companheira, Bel. Vá em paz, amigo. Foto: Divulgação

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Perdemos nosso Guru da música e arte, um homem sem fronteiras, explorador do estranho, esquisito e legal! Nosso Rick Rubin!!! Não existem palavras suficientes pra expressar a minha eterna gratidão por ter acreditado nesses malucos de Brasília aqui! "Bah velhinho" vai ecoar pra sempre no meu coração… Muita luz pra você e sua família meu Grande Amigo!!! 🙏🙏🙏🙏🙏🙏💖💖💖💖💖💖 @minimundomini

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Triste ter que se despedir desse cara. Se não existisse Miranda talvez a história do rock brasileiro a partir dos anos 90 fosse completamente outra. Foi ele quem literalmente descobriu e trouxe a cena várias bandas daquela geração, inclusive o Skank. Se fôssemos falar da primeira metade da década de 90 então, diria sem pestanejar que praticamente todas as bandas que se tornaram conhecidas tiveram o seu crivo. Nos o conhecemos ainda como editor chefe da revista Showbizz, espécie de bíblia pra quem curtia música e cultura pop naquela época. Conhecia de música como poucos. Foi nessa mesma revista que ganhamos nossa primeira capa em 1992 ainda como banda independente. Tudo pelas mãos desse querido amigo que ainda viria a trabalhar como produtor em Carrossel 2006 e seria uma espécie de consultor musical de cargo vitalício dentro do Skank. Sem suas críticas e suas sugestões não teria existido Maquinarama e Cosmotron, álbuns revolucionários na discografia da banda. Posso dizer sem nenhum exagero, e sem me contaminar pela emoção do momento, o que também não seria um pecado, que esse grande amigo que partiu hoje, foi uma das figuras mais importantes da história do Skank e por certo do rock brasileiro dos 90. Vá em paz querido Miranda, sua missão foi cumprida com louvor. Eterna gratidão. @skankoficial

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