Masp inicia ano temático dedicado às mulheres
Coletivo Guerrilla Girls inaugura série de mostras dedicadas ao feminino
Das 122 obras expostas nos cavaletes do Masp, apenas quatro foram feitas por mulheres. A pouca representação feminina nos museus e galerias está longe de ser uma questão exclusiva daqui.
O coletivo americano Guerrilla Girls chegou a discutir a questão no Metropolitan, de Nova York, com um cartaz em que se lê: “As mulheres precisam estar peladas para entrar no Met?” — uma referência ao fato de as representantes do sexo feminino serem maioria apenas nos nus artísticos.
Outros trabalhos do Guerrilla chegam a São Paulo para uma exibição em setembro. A iniciativa faz parte de um ano temático dedicado ao papel das mulheres nos museus. Ele começa em 27 de abril, com a mostra da mineira Teresinha Soares, pioneira em questões feministas nos anos 60 e 70.
Em maio, é a vez da carioca Wanda Pimentel. A programação se estende para um ciclo de palestras sobre as obras de Bárbara Wagner (8 de abril), Paula Trope (6 de maio) e Tomie Ohtake (3 de junho).