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Laudo confirma que bala que matou estudante saiu da arma de Cadu

Assassino confesso da morte do cartunista Glauco e do filho dele em 2010, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes estava solto desde 2013

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 14h07 - Publicado em 6 set 2014, 18h58

A bala que matou o estudante de direito Mateus Pinheiro de Morais, de 21 anos, no último dia 31, partiu da arma apreendida com Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 29 anos, o “Cadu”, um dia depois do crime. A confirmação veio por meio de exame de balística, conforme divulgado pela Polícia Civil. Ele é o assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni, em Osasco, em 2010.

“O confronto microbalístico entre o projétil retirado do corpo de Mateus e arma apreendida com Cadu, realizado pelo Instituto de Criminalística de Goiás, deu positivo”, declarou o delegado Thiago Damasceno Ribeiro, ao jornal O Popular. Ele é o responsável pela investigação do latrocínio cometido no Setor Bueno, no último dia 30.

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Cadu voltou a ser preso no dia 1º de setembro, suspeito de participação no latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou o universitário e da tentativa de matar outra pessoa para roubar o carro dela, também em Goiânia.

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A vítima da tentativa de assalto, o agente prisional Marcos Vinícius Lemes D´Abaia, de 45 anos, está em coma na UTI do Hospital de Urgências de Goiânia desde o dia 28, quando foi baleado na cabeça. Imagens de circuitos de segurança mostram o atirador, um rapaz que a Polícia Civil afirma ser Cadu. Ele foi reconhecido também por testemunhas que viram o assalto a Mateus.

Cadu está detido no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A prisão em flagrante dele foi convertida em preventiva pela Justiça estadual de Goiás nessa semana. Ele é mantido longe dos demais presos e sob vigilância especial para evitar possíveis represálias dos agentes prisionais em solidariedade a Marcos.

Glauco

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Em 2010, Cadu invadiu a igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, e matou o cartunista e o filho dele. Após fugir, ele foi detido na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, quando tentava chegar no Paraguai.

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Laudo divulgado na época constatava que Cadu sofria de esquizofrenia paranoide, impossibilitando ele de perceber a gravidade de seus atos. Ele ficou internado em uma clínica psiquiátrica em Goiânia, onde recebeu alta médica em 2013. (Com Estadão Conteúdo)

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