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Justin Strauss, lendário DJ de NY, toca em São Paulo

Nesta sexta (26), a Selvagem recebe o artista que embalou festas com Madonna e Jean-Michel Basquiat no Mudd Club, na década de 1980

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 16h05 - Publicado em 25 abr 2013, 21h47

Ele era o artista favorito de Jean-Michel Basquiat e Keith Haring nos anos 1980, quando era residente do Mudd Club, em Nova York. Produziu Depeche Mode, Jimmy Cliff, Malcom McLaren e até mesmo uma das faixas do único disco da modelo Naomi Campbell, Looks Swank (Spooky). Mais recentementefez remixes para LCD Soundsystem, Lenny Kravitz, Beyoncé, La Roux, Two Door Cinema Club, Goldfrapp, Foster the People e  A/JUS/TED. Este é apenas um breve currículo do DJ e produtor Justin Strauss, que nesta sexta (26) se apresenta na festa Selvagem, de Trepanado e Milos Kaiser, que completa o line-up com Renato Cohen e Benjamin Ferreira.

Com 30 anos de carreira, Strauss não usa laptops e ainda prefere os vinis e CDs. “Não que isso seja definidor. Já ouvi bons e maus DJs tocando das duas formas”, diz em entrevista a VEJA SÃO PAULO.COM. Leia trechos da entrevista com Strauss a caminho da cidade.

Especialistas o consideram uma lenda. Você sente alguma pressão nos ombros? Obrigada pelo elogio, mas eu me considero um DJ e um produtor de albuns que tenta fazer seu melhor sempre que eu vou para trás de uma mesa de som. Eu tenho feito isso com algum sucesso por um tempo já, então, me sinto bem sortudo.

O que faz a sua música diferente?  Minhas influencias musicais vêm de vários lugares diferentes e eu acho que isso reflete quando estou tocando e o jeito que eu produzo música. Eu espero que isso seja o que torna único.

O que define ser um bom e um mau DJ? Para mim é sempre a seleção. Um grande DJ sabe quando tocar um bom disco. Isso pode fazer toda a diferença na noite.

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 A tecnologia pode fazer a diferença para um bom ou mau DJ?  Eu não acho que influencie, na minha opinião.Eu prefiro tocar com vinil e CDs e eu nunca usei um laptop para discotecar. Mas eu já ouvi DJs bons e ruins tocando com todo o tipo de aparelhagem. No fim, o que importa é a música.

Tem algum conselho que você daria para um DJ iniciante?  Seja único. Todo mundo é DJ hoje. É difícil se destacar na multidão. Então, explore os limites e encontre um jeito de fazer diferente.

Você poderia descrever um pouco sobre como a noite era na década de 1980?  Existia uma abertura e uma libertade que as vezes eu sinto que falta na cena norturna, pelo menos em Nova York. Foi um tempo de explosão cultural na cidade com todos os artistas e músicas novas e excitantes. Punk, Rap e Disco estavam nascendo juntos. Tinha uma vibração e uma energia na cidade que nunca tinha sido vista. Agora é só sobre imóveis e como isso pode afetar quem mora e quem cria em Nova York.

Quais são as suas influencias e o que você gostava de ouvir antes de tocar?  Minhas influencias são bem variadas, de Beatles a New York Dolls e Larry Levan [DJ do Paradise Garage, clube lendário de NY.  É considerado um dos DJs mais influentes na história]. Shep Pettibone também foi uma grande influencia para mim com seus remixes.

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O que você gosta de fazer em seu tempo livre?  Ficar com as minhas duas filhas o maior tempo possível.

Qual o seu lugar favorito para tocar e por quê?   Um dos meus lugares favoritos em Nova York é o subMercer que fechou recentemente. Mas eu amava tocar lá. Um clube pequeno com uma vibe e um sistema de som ótimos. Recentemente eu toquei em um clube novo no Brooklyn, Output que foi ótimo. Um sistema de som maravilhoso. Um sonho para qualquer DJ.

Onde você busca referências quando está compondo? O que inspira você?  Inspiração está ao redor. Normalmente, eu não planejo o que eu vou fazer, a música vai tomando forma.

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