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Ingleses tombam na batalha do Itaquerão

Inventores do futebol perdem do Uruguai por 2 a 1 e precisam de combinação improvável para permanecer no Mundial

Por Sérgio Ruiz Luz
Atualizado em 5 dez 2016, 14h22 - Publicado em 19 jun 2014, 20h03

Na segunda partida da Copa disputada na Zona Leste da cidade, as 62 575 pessoas presentes na Arena Corinthians, em Itaquera, tiveram a oportunidade de testemunhar um novo capítulo de um dos maiores mistérios do mundo dos campos: por que os ingleses, depois de inventar o futebol, nunca mais se entenderam com a bola o suficiente para dominar o esporte com sua seleção?

 

Com a derrota de 1 a 2 para o Uruguai, o time da liga nacional mais cara e badalada do planeta, onde atuam craques como o holandês Van Persie, só continuará na disputa no Brasil por uma improvável combinação de resultados na terceira rodada.

No momento, em sua chave, é superado até pela Costa Rica. Vexame pior ocorreu quando a equipe veio para cá em 1950 e perdeu para os americanos por 0 a 1 no Estádio Independência, em Minas Gerais, naquela que é considerada uma das maiores zebras da história das Copas. Entre os onze ianques em campo, havia apenas um profissional. O tento da vitória acabou marcado por um imigrante haitiano.

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Tirando a taça conquistada em 1966 em seu próprio território, com um gol polêmico contra a Alemanha (o histórico gol fantasma de Hurst, como acabou ficando conhecido), os ingleses praticamente só fizeram figuração nos torneios. 

Sua última campanha decente nos Mundiais ocorreu há mais de duas décadas. Foi na Itália em 1990, quando liderados pelo habilidoso Paul Gascoigne chegaram em quarto lugar da competição. Posição honrosa, é verdade, mas muito pouco para o país que tem o mais antigo campeonato de clubes do mundo e já teve em suas fileiras craques como o zagueiro Bobby Moore e o meio-campista Bobby Charlton.

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O que acontece, afinal, com a seleção da Terra da Rainha? Depois do fracasso diante do Uruguai em Itaquera, os ingleses novamente debaterão as velhas teorias para tentar explicar o inexplicável. Uma delas diz que os treinadores das categorias juvenis privilegiam garotos com um bom porte físico, sem se importar com a habilidade deles.

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Outra desculpa tirada do bolso nas horas difíceis é que o excesso de estrangeiros em clubes locais não dá oportunidades para os craques britânicos se desenvolverem nos campos. O time do técnico Roy Rodgson chegou ao Brasil disposto a enterrar de vez essa discussão. 

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Fracassou diante da velha garra uruguaia e do implacável atacante Suárez, ídolo do Liverpool. Nem São Jorge, o santo padroeiro da Inglaterra e do Corinthians, o dono do Itaquerão, salvou os ingleses na Zona Leste. Agora, resta apelar a ele por um milagre na rodada final da primeira fase da Copa. 

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