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Largo do Arouche vira palco de festival de grafite

Além de murais dos artistas, praça recebe food trucks e bandas de jazz

Por Anderson Santiago
Atualizado em 5 dez 2016, 11h56 - Publicado em 25 out 2015, 16h35

Neste fim de semana, o festival de arte de rua O.bra realiza sua primeira edição no Largo do Arouche, no centro. Na praça, food trucks estão estacionados e bandas de jazz fazem show a partir das 16h para público majoritariamente hipster. Há também palestras e tours de bikes e a pé para ver obras espalhadas pela cidade. O maior atrativo, no entanto, está nos prédios que ficam ao redor do Largo, já que muitos deles estão recebendo murais coloridos pintados ao vivo por artistas nacionais consagrados, como Speto e Tinho, e alguns nomes internacionais. São dezoito artistas em ação, trabalhando em duplas.

Marcelo Pimentel, um dos organizadores do O.bra e administrador do perfil @instagrafite no Instagram (quem conta com mais de 1,2 milhão de seguidores) disse à reportagem de VEJA SÃO PAULO que a ideia surgiu há dois anos. “Nós sempre éramos convidados para eventos grandes desse tipo ao redor do mundo, então pensamos que a gente poderia armar algo aqui, já que São Paulo é a meca do grafite e não tinha algo do tipo”. Segundo ele, um dos motivos para que a cidade esteja nesse contexto privilegiado é o fato de os grafites estarem espalhados por diversas regiões. “Temos bons murais espalhados por diversas áreas da cidade, não é muito concentrado. Temos até um desenho colorido que fizemos no meio da Cracolândia, num paredão cinza na Rua Guianases, assinado pelo artista Vitché. Essa descentralização da arte de rua é uma das coisas únicas daqui”, concluiu.

Conversamos também com os artistas Speto e o italiano Never2510, que fazem um mural num prédio de 9 metros do Largo anexo a um estacionamento. No meio da conversa, Dona Inês, a síndica do edifício que aprovou a pintura, estava emocionada e veio dar os parabéns aos artistas. O desenho em questão consiste numa fênix e tem até uma caricatura do cantor Criolo. “A ideia de fazer uma fênix tem tudo a ver com o centro de São Paulo, já que a ave costuma renascer das cinzas, e é isso que ocorre hoje nessa região”, explicou Speto. 

 

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