Desde quinta (29) até o dia 13 de outubro, o Cocktail Festival, evento com foco na alta coquetelaria promovido pela Diageo, retorna à capital em edição estendida, envolvendo 130 bares na cidade — são 3 800 casas em todo o Brasil. Durante o festival, clientes poderão conferir cartas exclusivas criadas pelos mixologistas dos endereços participantes, com sugestões autorais e releituras de coquetéis atemporais, a preços que variam de 36 a 49 reais. Receita criada em Nova York em 2005, mas que se tornou um clássico, o penicilin, mistura de uísque, suco de limão, xarope de mel e gengibre, é uma das pedidas em cartaz no Love Cabaret, por exemplo.
Outros endereços comandados por mulheres, como Astor JK, Botequim São Paulo e Riviera, citados nesta matéria, participam do evento, que também exalta os coquetéis paloma, fitzgerald e espresso martini, preparados com tequila Don Julio, gim Tanqueray, vodca Smirnoff e uísque Johnnie Walker. “As pessoas acham que mulher não entende de bebida. Por isso, quando comecei, eu sempre me preparava o dobro para uma reunião e até me masculinizava. Era uma motivação baseada em uma insegurança diante de uma mesa muito masculina. Agora consigo tocar meu caminho”, afirma Andrea Rubim, 37, primeira mulher a assumir o comando do marketing da marca Johnnie Walker.
Publicado em VEJA São Paulo de 30 de agosto de 2024, edição nº 2908
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