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Casa Quarentener: como organizar os sapatos do lado de fora

Confira diferentes soluções para que a precaução não vire sinônimo de bagunça na entrada de casa

Por Helena Galante Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 jul 2020, 14h46 - Publicado em 10 jul 2020, 06h00

O acúmulo de calçados do lado de fora dos apartamentos pipocou entre os novos problemas dos condomínios desde o início da quarentena. Quem não buscou um jeito melhor de organizar os pares pois apostava que o cenário seria passageiro está correndo agora atrás de soluções. “É uma nova realidade. Alguns clientes já incorporaram o estilo de vida, pedem projetos com armários virados para dentro do hall do elevador”, conta Karina Alonso, arquiteta e sócia da marca de mobiliário SCS.

Sapateira: móvel saiu do quarto para o hall ou área de serviço (VIVI SPACO/Divulgação)

Quando o ambiente é compartilhado com vizinhos, porém, esse arranjo fica mais complicado. “Nesses casos, uma saída é planejar um armário para a área de serviço. É possível entrar por ali, deixar o sapato e pegar um chinelinho para ficar do lado de dentro”, sugere Pati Cillo. “Há pessoas que também têm o ‘casaco da quarentena’, que vai para a rua, e pediram um gancho na entrada para deixá-lo.”

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Na linha discreta, Júlia Guadix preferiu pôr na sua casa um armá rio com gavetão para tênis mais cabideiro para casacos e outros objetos pessoais. “Penso sempre na bolsa, que encosta em vários lugares. Odeio deixá-la solta em qualquer canto do apartamento”, afirma Júlia.

Não é preciso investir em peças sob medida, porém, para deixar qualquer sujeira do lado de lá do capacho. Na Etna, o início da pandemia coincidiu com a disparada nas vendas de sapateiras de madeira e modelos extensíveis. Alguns itens do gênero comercializados na Mobly também se esgotaram. Seguem disponíveis opções como a retrô azul, por 903,90 reais, ou o modelo empilhável branco, por 164,99 reais.

Versão feita em casa com carretel de madeira: Beto Nóbrega, que compartilhou o passo a passo no Instagram @acasadobeto (Beto Nóbrega/Divulgação)

Para economizar ou deixar a criatividade fluir, os mais dispostos podem ainda pôr a mão na massa e montar o próprio móvel. Especialista em tutoriais no estilo “faça você mesmo”, Beto Nóbrega tinha feito no ano passado uma sapateira giratória com seis discos e doze pedaços pequenos de madeira, responsáveis por estabelecer a altura das prateleiras. “Na quarentena fiz uma versão com um carretel de madeira, aproveitando o material que eu tinha”, conta o responsável pelo perfil @acasadobeto no Instagram. “Ambas são fáceis, dá para fazer em duas horas ou menos, depende da habilidade manual da pessoa.”

DICAS PARA CASA

> Lugar dos calçados é perto das roupas, certo? não mais. “As pessoas querem todos fora do quarto”, conta a arquiteta Pati Cillo. Ela já desenhou halls de elevador e áreas de serviço com móveis próprios. “Cestos de fibra também funcionam.

Na Etna: versão branca com estrutura em aço-carbono sai por 299,90 reais (Divulgação/Divulgação)

> Na @etnaoficial, as primeiras semanas da quarentena foram de sucesso de vendas de sapateiras. Os modelos mais baratinhos se esgotaram, mas está disponível a versão branca com estrutura em aço-carbono, por 299,90 reais

Móvel com gavetão para calçados e espaço para casacos e bolsas: na casa da arquiteta Júlia Guadix (GUILHERME PUCCI/Divulgação)

> Na casa da arquiteta Júlia Guadix, da @livn.arq, o móvel azul guarda uma gaveta para sapatos junto com cabide para casacos e prateleiras para bolsa e outros itens
que vão para a rua e não precisam circular em casa. Para o projeto do apartamento de um cliente, com pegada mais industrial, ela optou por um móvel pronto, da @desmobilia. O cabideiro antares, com banco acoplado, sai por 2 200 reais.

 

Da @desmobilia: o cabideiro antares sai por 2 200 reais (GUILHERME PUCCI/Divulgação)

> Com alguma habilidade com serra, furadeira e pincel, dá para transformar um carretel de madeira numa sapateira em formato de meia-lua. É o que mostra Beto Nóbrega, que compartilhou o passo a passo da arte no Instagram @acasadobeto.

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 16 de julho de 2020, edição nº 2695. 

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