Concordo com a frase final da reportagem “Welcome to Itaquera” (11 de junho): “o principal legado do Mundial para Itaquera é ajudar o bairro a começar a se sentir parte de São Paulo”. Infelizmente o que atraiu esse desenvolvimento não foi um projeto público planejado visando aos seus moradores. Foi, sim, visando às eleições. Claudio A. S. Baptista
Brilhante o trabalho da cineasta Veerle Denissen, que estampa a capa da revista. Através de suas imagens, ela vai mostrar ao mundo um traço de pobreza arquitetônica de nosso querido Brasil. Cesar Lunardi
Eu achei muito legal a matéria. Tomara que a região continue progredindo depois da Copa, atraindo investimentos da iniciativa privada. Alessandra Figueredo
Eu amo a Zona Leste… Enquanto o povo se mata para tentar correr no Ibira porque é pop, faço meus treinos tranquilamente no Ceret… E aqueles estacionamentos caríssimos dos shoppings badalados? É free no Aricanduva, e muito em conta no Anália Franco… Diego Lima
É bonito ver que Itaquera está sabendo aproveitar a Copa. E que os preconceituosos se roem de inveja. Mariana Rach Düntchen
Itaquera visto de cima… Bonito. Mas a realidade ali é outra. Faltam condições dignas para grande parte da população morar, estudar, ter assistência médica. Falta policiamento, faltam creches, faltam meios de transporte. Falta tudo. O povo da região não vive a realidade do futebol, mas, sim, a realidade da pobreza. Fábio Oliveira
Sou morador do bairro vizinho Artur Alvim e vivo na região desde os 2 anos. Em 2011, iniciei meu mestrado cujo tema foi “Comunicação, consumo e percepção da periferia: a representação da cena urbana do bairro de Itaquera a partir das narrativas dos operários da Arena Corinthians”. Gostaria de parabenizar a redação pela reportagem. Daniel Sena Serafim
Até onde chega o egoísmo do “ser humano” para querer aprisionar seres que têm o céu como lar? (“Na mira dos bandidos”, 11 de junho). E o pior: se existe esse tipo de comércio é porque tem gente que compra. Então, sugiro à polícia que vá atrás de quem compra os pássaros. E, como tudo funciona quando se mexe no bolso, seria importante aplicar multas altíssimas e, na reincidência, dobrar o valor. Pelo amor de Deus, gente! Vamos parar com isso. Liberdade é tudo. Mirtes Hioki
Caro e sensível Ivan, eu também já haviareparado o olhar dos homens e mulheresseta (“Driblando a vida”, 11 de junho). Pessoas meio que invisíveis para aqueles que, envolvidos pela correria do dia a dia, olham mas não enxergam. Seu texto me fez pensar naquelas pessoas que entregam panfletos nos faróis. Dói quando vejo que um motorista simplesmente as ignora ou faz um sinal negativo. Penso em quantos “não” essa criatura recebe durante o dia. Acho que as pessoas andam um pouco insensíveis, pois o simples ato de estender a mão para receber aquele panfleto já é um gesto de delicadeza e consideração para com o próximo. Afinal, quanto antes ele terminar a entrega, mais cedo poderá voltar para sua casa, para sua família. Assim como você, Ivan, torço para que todos eles estejam dando o drible da vaca! Suely Otani
Muito boa a sua crônica na VEJA SÃO PAULO desta semana. Parabéns! Rogerio Moura
Brilhante a forma como esse assunto, sério e triste, foi abordado. As pessoas ficam iguais a estátuas e sem comer? Além disso, banheiro, só em bares para quebrar o galho? Sem falar nos supervisores, que fiscalizam se estão mesmo no local e, em alguns casos, balançando os braços. Pelo que as construtoras e imobiliárias ganham, isso é vergonhoso. Antonio Jose Gomes Marques
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