Barcos e navios afundados na costa paulista encantam turistas
Grandes embarações naufragadas atraem uma rica fauna, além de esportistas ávidos por explorar seus segredos
Um vapor de madeira de 450 toneladas. Um paquete do século XIX. Um transatlântico de luxo de 150 metros de comprimento. A costa paulista esconde sob suas águas barcos e navios que se acidentaram ou foram afundados propositalmente desde o início dos anos 1800. São joias que atraem uma rica fauna, além de esportistas ávidos por explorar seus segredos.
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Lançado na última semana, o livro Naufrágios e Pontos de Mergulho de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Espírito Santo (Editora Cultura Sub, 208 páginas, 80 reais), de José Truda Palazzo Jr., com imagens clicadas por nove fotó-grafos, aponta os melhores locais para explorar entre Ubatuba e Peruíbe.
Saiba os seis principais:
Embarcação: Aymoré
Localização: Ponta do Ribeirão, Ilhabela
Profundidade: 5 a 12 metros
Curiosidades: O paquete, construído em 1883, afundou em 1920.
Embarcação: Moreia
Localização: Laje de Santos
Profundidade: 18 a 22 metros
Curiosidades: Típico barco de pescadores, foi afundado de propósito em 1993 com o objetivo de formar uma colônia de vida marinha.
Embarcação: Príncipe de Astúrias
Localização: Ponta da Pirabura, Ilhabela
Profundidade: 15 a 50 metros
Curiosidades: Considerado um dos mais difíceis mergulhos do país devido às correntezas e à profundidade, o local foi palco de uma tragédia que matou mais de 450 pessoas em 1916.
Embarcação: Rio Negro
Localização: Ilha Queimada Grande, Itanhaém
Profundidade: 3 a 20 metros
Curiosidades: O vapor de 450 toneladas afundou em 1893 e tem hoje uma bela formação de corais-cérebro
Embarcação: Tocantins
Localização: Ilha Queimada Grande, Itanhaém
Profundidade: 8 a 24 metros
Curiosidades: O navio a vapor de 115 metros de comprimento, que fazia a rota entre Paranaguá (PR) e Santos, afundou em 1933
Embarcação: Velásquez
Localização: Ponta da Sela, Ilhabela
Profundidade: 5 a 20 metros
Curiosidades: Vapor de origem inglesa construído em 1906, foi parar no fundo do mar em 1908