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Bares trocam comandas por cartões pré-pagos

A tecnologia evita filas e dá mais mobilidade à clientela

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h48 - Publicado em 30 mar 2018, 06h00

Na carteira do universitário Eduardo Pestana, quase falta lugar. Nela, estão guardados seus cartões de débito, de crédito, documento do convênio médico, cédula do seguro do carro, CNH. Mesmo cheia, há sempre espaço para algo que ele julga precioso: o cartão pré-pago de um de seus bares favoritos, o Benzina, na Vila Madalena. A comanda eletrônica pré-paga funciona como uma espécie de “bilhete único” da boemia.

Basta adquiri-lo por 5 reais, enchê-lo com créditos no caixa ou num totem do bar e, a cada drinque comprado, ter descontado o valor da bebida escolhida. “Se sobrar saldo, dá para gastar depois”, comemora Pestana. O Benzina também oferece um sistema de pagamento idêntico ao do Uber, em que o freguês baixa um aplicativo e o gasto cai direto na fatura mensal do cartão de crédito.

Em vez das velhas fichas de papel, ao menos uma dúzia de estabelecimentos da capital, como o Benzina, além de baladas e shows, tem apostado nesse novo sistema. Dois exemplos são a hamburgueria C6, em Pinheiros, e o Bar Brahma Aeroclube, em Santana. A modalidade facilita a vida do consumidor ao “ir e vir” e evita as tradicionais filas na hora de ir embora.

Benzina: basta carregar o cartão no totem (Leo Martins)

“Com a comanda tradicional, teríamos de pagar seguranças e controlar entrada e saída”, diz Leopoldo Furtado, sócio do Cerveja a Granel, na Vila Buarque. Lá, o cliente insere os “bilhetes” nas máquinas de chope e se serve. “Com o método, as pessoas podem até gastar menos, mas a praticidade leva mais gente ao bar”, conta Ricardo Santini, do Benzina.

Para o modo pré-pago, os estabelecimentos contratam empresas especializadas, como a ZigPay, uma das mais populares. “Cobramos apenas uma pequena taxa das casas”, diz Carlos Martins, um dos fundadores. Como a tecnologia é recente, o processo já apresentou falhas. Em março, houve uma pane no sistema adotado pelo Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau, que impediu os frequentadores de comprar bebida durante duas horas. A empresa garante que ajustou o servidor. “Esse é um caminho sem volta”, concorda Ricardo Stodieck, secretário de Turismo e Lazer de Blumenau e organizador do evento.

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