Como aproveitar o Eataly sem derrapar nas “gordices”
Como sobreviver a um tour pelo Eataly sem derrapar nas gordices tentadoras desse megaempório com trocentas infinidades gourmet? A primeira dica é: não vá (isso é piada, claro). Mas se você está de dieta, cuidado, a coisa pode ser realmente desafiadora. Só que, como aqui nesse espaço a gente foge das tentações (#OuPeloMenosTenta), eu dei […]
Como sobreviver a um tour pelo Eataly sem derrapar nas gordices tentadoras desse megaempório com trocentas infinidades gourmet? A primeira dica é: não vá (isso é piada, claro). Mas se você está de dieta, cuidado, a coisa pode ser realmente desafiadora. Só que, como aqui nesse espaço a gente foge das tentações (#OuPeloMenosTenta), eu dei um pulinho lá e chequei quais são os desvios de rota de “baixa caloria” pra quem tá firme e forte no regime.
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Ao entrar, não olhe para a esquerda, lá está o espaço da Nutella. #FingiQueNãoVi. Concentre-se na sua força de vontade, reze um rosário e caminhe pra frente, em direção ao hortifruti. E, sejamos honestos, ancore-se ali. Porque o jogo de sedução de todo o resto é tenso: são 7 000 itens de gostosuras espalhados por 4 500 metros quadrados de área construída e três pavimentos no Itaim.
A parte dedicada às massas frescas e aos azeites trufados… Só que, alto lá, se você curte comida saudável, está na pegada, e é curioso, faça o teste-drive em todas as frutas disponíveis no pedaço. A moçada que atende é gentil, vem com a faquinha e com a fruta em punho pra que você prove de tudo um pouco e esqueça da Nutella (vejam, eu nem lembrava dela #mentira!!)
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Há de tudo um pouco nesse espaço de alimentos frescos. Eu adoro cozinhar e acho que comida de dieta não se resume a frango pálido com alface. Ali, tem frutas diversas – da banana nossa de cada dia a coisas que jamais tinha visto na vida, como rambutan e granadilla.
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Rambutan é uma lichia disfarçada, só que mais azedinha. Por fora é meio espinhenta e faz um estilo selvagem – vermelha. É nativa do sudeste asiático, mas cultivada em países de clima tropical. Dizem que se encontra em qualquer sacolão. Aos meus olhos, estava há 42 anos passando despercebidas. Ah sim, deve ser porque no Eataly as frutas, verduras e afins ficam tão bem expostas que a coisa com cara de dieta vira um passeio colorido para os olhos (#EsqueceANutella, gente).
Também provei a granadilla que, no fundo, não passa de um maracujá metido a besta. Ou melhor, essa fruta (também chamada de Passiflora ligularis) é, de fato, uma espécie de maracujá. É ok… Na caipirinha deve ficar bom. Outra fruta que chamou a atenção foi a mangostin, também chamado de mangostão. É uma frutinha brasileira, com uma casca grossa e polpa bem suculenta. Sem graça, até.
Mas me encantou mesmo o papo que tive com feirante de que a fruta feiosa é a preferida da rainha Elizabeth II. Dizem que ela manda buscar no Brasil. Será? Paguei 6,99 reais a unidade (comprei quatro) pra ensinar pro meu filho frutas exóticas brasileiras que são exportadas.
Na dúvida, dei um Google e pá: veio a história. A rainha da Inglaterra amou, sim, a fruta. Mas foi a Vitória, que nasceu e 1819 e se foi em 1901. Hummmm. Entendi. Ao prová-la, a moça da realeza disse que nunca havia comido nada tão bom. Pronto, a fruta ficou conhecida como “fruta da rainha”. Tem um fundamento o papo do feirante… Mas veja, não importa, o que meu filho curte mesmo é bisnaguinha com Nutella. Aha! Desculpaê o bom humor.
Em tempo:
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Um beijo, até mais