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Tuna Dwek recomenda série da Netflix que registra a velhice com maestria

'O Método Kominsky' concorre a três prêmios no Globo de Ouro 2019

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 jan 2019, 10h00 - Publicado em 4 jan 2019, 10h00

Além de jornalista e tradutora, Tuna Dwek tem uma extensa e premiada carreira como atriz. Atualmente, por exemplo, ela está gravando a nova série brasileira da Netflix. Convidei Tuna para escrever um texto sobre uma série que ela tenha gostado recentemente. E, olha a coincidência, Tuna escolheu O Método Kominsky, que está disponível na Netflix e concorre dia 6 de janeiro a três prêmios no Globo de Ouro: melhor série de comédia, melhor ator (Michael Douglas) e ator coadjuvante (Alan Arkin). Confira abaixo o texto que Tuna escreveu com a intensidade de uma atriz.

(Divulgação/Veja SP)

“Se em alguns países do Oriente o envelhecimento significa sabedoria e um crescente alcance espiritual, no Ocidente, em especial na chamada indústria do entretenimento, ele é visto como uma insaciável ave de rapina. Abordar a velhice com humor e sensibilidade, conquistando a empatia do espectador, é tarefa que exige talento e consciência. O Método Kominsky, de Chuck Lorre (o mesmo de The Big Bang Theory), faz isso com maestria. O seriado reúne um impecável elenco, tendo Michael Douglas e Alan Arkin como a quintessência da lucidez e da maturidade, na vida e na arte. Não à toa, os dois atores concorrem, neste domingo (6), ao Globo de Ouro. A trama tem início no reencontro do solitário ex-¬ator e agora professor de teatro Sandy Kominsky (Douglas) com seu agente e velho amigo, o cáustico Norman Newlander (Arkin), devastado pela iminente morte da esposa. Não há tabus nem metáforas. A linguagem é crua, humana e direta. O roteiro enfoca vários temas: as fragilidades físicas, os medos cotidianos, os problemas de próstata, a dependência química dos jovens, amizade, suicídio… Mas tudo com a desenvoltura de uma conversa à beira do lago. Outro ponto forte está nas cenas das aulas de teatro, que divertem até mesmo quem não tem familiaridade com esse universo. “Somos passageiros de um barco afundando”, diz Newlander, para quem a vida perdeu o sentido. “A dor é o ouro da vida para o ator; temos medo, mas há motivos para estarmos vivos, e não estamos sós”, responde Kominsky. Sarcasmo, ironia e solidariedade se unem numa grande ode à amizade e à possibilidade do amor em qualquer idade. Da maturidade, nasce uma certeza: todos precisamos do outro”.

> Em oito episódios, O Método Kominsky está disponível na Netflix. 

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