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Rever Disque M para Matar em 3D é uma experiência única

Estava esperando uma ótima oportunidade para falar da TV 3D que comprei no início do ano. Não estou aqui para fazer propaganda de nenhuma marca nem revelar a pechincha que paguei. Sou do tempo da TV em preto-e-branco e… sem controle remoto (!). Por isso, acompanhar as inovações tecnológicas do televisor é mexer com a […]

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 27 fev 2017, 11h25 - Publicado em 18 fev 2013, 17h54

Estava esperando uma ótima oportunidade para falar da TV 3D que comprei no início do ano. Não estou aqui para fazer propaganda de nenhuma marca nem revelar a pechincha que paguei. Sou do tempo da TV em preto-e-branco e… sem controle remoto (!). Por isso, acompanhar as inovações tecnológicas do televisor é mexer com a minha memória afetiva, já que, desde criança, sempre fui muito ligado na telinha.

Dei essa pequena volta para situar a importância e o espaço que a TV tem no meu cotidiano. Minhas primeiras empreitadas com a TV 3D foram fantásticas. Comecei revendo Avatar, um dos melhores trabalhos em três dimensões, não à toa comandado pelo craque James Cameron; passei por A Invenção de Hugo Cabret, outro grande momento em 3D, desta vez dirigido por Martin Scorsese e, finalmente, vi uma série de documentários lançados pela distribuidora Universal. A maioria deles é ambientada no fundo do mar e, acredite, fiquei boquiaberto com a qualidade da imagem e do 3D – a sensação é a de ter um aquário a poucos palmos dos meus olhos.

Cena de Oceano Fantástico, em 3D: a sensação é a de ter um aquário na sala de casa

Mas a oportunidade que faltava para falar da TV 3D surgiu mesmo no fim de semana quando assisti ao clássico Disque M Para Matar. Como assim, um filme de 1954 em 3D? Caros, é bom ressaltar que o 3D não é uma invenção de ontem. Na década de 50, nos primórdios da televisão (olha ela aí de novo!), o cinema precisou se  modernizar para não perder a clientela. A saída foi dar à plateia algo que ela não tinha em casa: o efeito tridimensional. Algo parecido ocorreu nos últimos anos quando o 3D voltou à tona muito melhor e mais turbinado. 

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Disque M para Matar: o clássico de Hitchcock ganhou versão restaurada em 3D

 

Ver Disque M para Matar em Blu-ray 3D é uma experiência extraordinária – a excelente qualidade da imagem em três dimensões fica melhor do que no 2D (o filme foi restaurado trazendo de voltas as cores e a nitidez de antes). Grande mestre do cinema, Hitchcock tinha uma percepção: dar profundidade ao cenário era um efeito melhor do que sair atirando objetos na cara do espectador. Talvez a única cena em que algo “salta” da tela é quando a personagem de Grace Kelly estica a mão para pegar uma tesoura (não vou mais adiante para não estragar o barato de quem nunca viu essa obra-prima). Hitchcock dizia que este era um de seus trabalhos de que menos gostava. Nunca discordei tanto do Mestre do Suspense. Para mim, está entre os dez melhores.


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