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Netflix e Amazon: quatro séries novas que você não pode perder

Little Fires Everywhere é estrelada e produzida por Kerry Washington e Reese Witherspoon

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 jul 2020, 10h51

Há muitas séries disponíveis em várias plataformas de streaming, como Netflix, Amazon Prime Video, HBO, Fox Premium… Cada um escolher o que ver e, nesta semana, diversifiquei com minissérie dramática, série brasileira bacana, série documental e até série de reality. Bons programas para maratonas rápidas.

Little Fires Everywhere > É estrelada por Kerry Washington e Reese Witherspoon, também produtoras executivas. Prepare-se para ver um duelo de personagens antagônicas e com caráter de mão dupla. Reese interpreta Elena Richardson, uma jornalista que se dedicou a cuidar do marido, da casa e dos quatro filhos. Sua vida, então, cruza com a da arredia artista plástica Mia Warren (Kerry) quando ela aluga um imóvel seu e fica penalizada com o caso da inquilina que, até então, morava num carro velho com Pearl (Lexi Underwood), a filha de 14 anos. Em 1997, numa cidade de Ohio, Mia arranja uma justificativa para a situação: “Quem iria locar algo para uma mãe solteira negra?”. Extraída do livro Pequenos Incêndios por Toda Parte, de Celeste Ng, a minissérie em oito episódios traz à tona um tema que vem ganhando a mídia: o racismo estrutural. A maternidade, em quase todas as suas vertentes, ainda tem espaço ao apresentar um conjunto de ligações afetivas, sejam elas por afinidades ou interesses. O mais instigante, contudo, é como o roteiro capta a personalidade plural de, ao menos, meia dúzia de personagens. Com suas contradições e atitudes extremas, mães e filhos/filhas são um reflexo de um sociedade preconceituosa, conservadora e presa ao american way of life. Amazon Prime Video.

Curta Essa com Zac Efron > Esqueça o Zac Efron como galã juvenil de High School Musical ou o saradão de comédias e aventuras, a exemplo de Vizinhos e Baywatch. O cara mudou — ou está tentando mudar. O título brasileiro Curta Essa com Zac Efron não dá a dimensão da importância da série documental produzida pelo ator. Ele conheceu, por meio de um podcast, Darin Olien, um guru da vida saudável, e, com o novo amigo, rodou o mundo em busca de novas formas de um cotidiano sustentável, seja numa ecovila na Costa Rica , seja em tratamentos com ervas medicinais em Iquitos. Num vilarejo da Sardenha, talvez o melhor dos oito capítulos, Efron encontra um dos povos mais longevos do mundo. Em passagens por Londres, Islândia, Porto Rico e Lima, o galã se despe de sua fama e, carismático, embarca em aventuras de conhecimento, cultura e também lazer. Vale encarar as viagens. Netflix.

Boca a Boca > O uso do álcool em gel e de máscaras, além de palavras como isolamento e vírus, virou sinônimo da quarentena, desde março. Impressiona, então, a ideia “premonitória” do diretor Esmir Filho (Os Famosos e os Duendes da Morte) na série gravada em 2019. Não se trata, contudo, de um registro realista. O tom fantástico é adotado para mostrar como a cidade fictícia de Progresso é abalada por uma doença transmitida por meio do beijo. Após uma rave, uma jovem é internada com a boca roxa e em estado catatônico. Fran, Alex e Chico, papéis de Iza Moreira, Caio Horowicz e Michel Joelsas (foto), amigos inseparáveis, tentam desvendar o mistério. Criador, corroteirista e diretor de quatro dos seis episódios, Esmir aborda a incomunicabilidade entre pais e filhos em uma trama hipnotizante que também traz à tona a homofobia, a conflituosa relação entre patrões (brancos) e empregados (negros), a descoberta da sexualidade e a alteração genética. Alguns temas e situações não se resolvem, mas espera-se que sejam mais bem explorados numa segunda temporada. Netflix.

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O Crush Perfeito > Cópia extremamente fiel do americano Dating Around. E até melhor! Motivo: os tipos são muito, muito paulistanos e a capital paulista surge em locações magníficas, ícones da cidade como o Masp, o Edifício Copan e o bairro da Liberdade. Na linha do lendário Namoro na TV (quem lembra?), a atração, em seis episódios de 27 minutos, ganha ares, digamos, modernos ao optar pelo blind date cara a cara. A cada capítulo, um homem ou uma mulher (héteros ou gays) têm encontros com cinco futuros (ou não) pretendentes. Há o momento do drinque, do jantar, da saideira num bar (onde pode já haver eliminações) e da volta para casa num carro com motorista. No dia seguinte, ele/ela decide qual foi a escolha, sempre num reencontro pelas ruas de São Paulo. O exigente homossexual Dieter Truppel, por exemplo, faz um questionário investigativo sobre as preferências culturais de seus paqueras, enquanto a fotógrafa cinquentona Joelma Handziuk fica muito indecisa entre quatro rapazes mais jovens — e o espectador torce por seu candidato preferido. Netflix.

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