‘O público percebe minha evolução no vídeo’, diz Ana Paula Padrão
Fenômeno da televisão aberta em 2014, o “MasterChef”, reality show gastronômico da Band, marca a estreia da jornalista Ana Paula Padrão à frente de um programa de entretenimento. Durante a exibição dos episódios, às terças, os nomes dos participantes, dos chefs e da apresentadora permanecem entre os assuntos mais comentados do Twitter. No entanto, a […]
Fenômeno da televisão aberta em 2014, o “MasterChef”, reality show gastronômico da Band, marca a estreia da jornalista Ana Paula Padrão à frente de um programa de entretenimento. Durante a exibição dos episódios, às terças, os nomes dos participantes, dos chefs e da apresentadora permanecem entre os assuntos mais comentados do Twitter. No entanto, a atuação de Ana Paula é criticada pelos fãs dos programas (veja a repercussão aqui). Ela, no entanto, diz que está mais soltinha do que nunca e que o público percebe a evolução dela no vídeo.
Confira abaixo a entrevista:
Você já está mais à vontade na apresentação do “Masterchef”?
Eu percebo minha evolução, e o público, também. Eu estava acostumada a fazer televisão ao vivo ou a gravar e no momento seguinte a matéria estar no ar. O “MasterChef” é uma experiência diferente, que eu tive de esperar para entender como ele é. Do primeiro programa até hoje, mudei muito. Antes eu me baseava na minha experiência de apresentação e na conversa com o diretor. Ficava preocupada em como ia me sair. Agora, estou mais interessada nas pessoas, tranquila, livre para ser descontraída. Estou mais soltinha mesmo.
A mudança do jornalismo para o entretenimento é definitiva?
Não é definitivo, não. Não acho que tenho de sair do jornalismo e ir para o entretenimento. Com o “MasterChef”, descobri que posso aprender coisas novas e consigo transitar melhor entre as duas áreas. Nada é definitivo.
Você vai apresentar a segunda temporada do “Masterchef”?
Até agora não me convidaram, mas se vier será muito legal. É um projeto muito bonito e estou muito feliz em fazer.
Como tem sido a repercussão nas ruas depois do “MasterChef”? É diferente do assédio de quando você apresentava os telejornais na Rede Globo e Record, por exemplo?
Não sou baladeira, mas as pessoas agora me vêem e falam sobre os participantes. Elas sabem o nome deles, dizem que adoram o fulano, torcem para beltrano. É diferente a reação do público: elas se envolvem com os participantes. O MasterChef é uma coisa de verdade, em que as pessoas se mostram pelo poder que elas têm de produzir um prato.
Você acompanha a reação dos fãs na internet? O que acha daqueles que dizem que sua participação é muito pequena no programa?
Nos últimos dois episódios, eu acompanhei o programa e fiquei o tempo inteiro na internet. As pessoas se entusiasmam muito. É divertido. Sobre minha participação, não é um programa que exige mais do que eu faço. Ali sou uma cronista: mostro quem são os participantes, vou na casa deles, vejo em que momento emocional cada um está. A mágica do programa está no formato: os chefs, os participantes e o apresentador. Não tem um ingrediente principal, a não ser a própria cozinha.
Durante as gravações, você consegue provar os pratos dos participantes? Tem um favorito?
Provo bastante, mas não o suficiente para saber quem é o melhor. Não entendo de cozinha para isso.
E você já melhorou o seu desempenho na cozinha por causa da convivência com os chefs?
Eu já cozinhava, mas era mais amadora que os participantes. Estou tentando colocar em prática o que tenho aprendido. Técnicas de como fazer massas, molhos, ponto da carne e do peixe. Quando acabar o programa, terei um desempenho muito melhor na cozinha.