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Moradores criticam inquérito que ameaça fechar escola em Pinheiros

Segundo síndica de prédio vizinho, o bairro tem passado por uma "invasão imobiliária" que pode ter motivado a denúncia, acreditam os condôminos

Por Humberto Abdo
Atualizado em 8 out 2020, 14h58 - Publicado em 8 out 2020, 11h31

“Insuportável incômodo aos vizinhos”, descreve o promotor Marcos Lúcio Barreto em notificação entregue esta semana à direção da escola estadual Godofredo Furtado, em Pinheiros. Após a instituição ter sido informada sobre o inquérito aberto por causa do barulho dos estudantes, moradores se manifestaram contra a decisão.

“Estranhamos o promotor se apresentar em nome dos moradores”, diz Adilene Guirau, síndica do Condomínio Edifício Absoluto, localizado em frente à escola na Rua João Moura. “A pessoa é pública e pode ter representatividade, mas ele tinha que ter pelo menos ouvido mais os moradores próximos à escola.”

Segundo a síndica, o bairro tem passado por uma “invasão imobiliária”, o que pode ter motivado a denúncia. “As casas antigas praticamente não existem mais e a impressão que dá é que as empresas estão de olho nesse terreno super valorizado (da escola). Esse é nosso olhar.”

Em nota enviada à Vejinha, os moradores expressaram indignação: “Podemos afirmar que o barulho gerado pelas atividades dos alunos nunca causou incômodo excessivo, nem quando a escola estava em funcionamento normal, e menos ainda durante a pandemia.  Ficamos surpresos com as afirmações feitas ao Ministério Publico, pois o relato não condiz com a realidade. E estamos tristes com a possibilidade levantada de interdição da escola, medida esta que julgamos ser indevida neste caso.”

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A nota reforça que “tanto a equipe quanto os alunos sempre se portaram dentro do limite aceitável de barulho — diferentemente de outros estabelecimentos da rua, como alguns bares e restaurantes que, mesmo após sucessivas reclamações dos moradores, continuam sendo fonte recorrente de incômodo e que, lamentavelmente, nunca sofreram intervenção do poder público a este respeito.”

O promotor do inquérito ameaça multar e interditar a escola se “providências imediatas” não forem tomadas e segue dizendo que pode apresentar um processo-crime contra o representante legal da escola. “Trata-se de uma pandemia”, afirma. “Imagine quem tem a infelicidade de morar ao lado de uma escola na hora do recreio.”

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“Temos problemas muito piores”, reforça Adilene. “Até criamos um grupo chamado Carna Terror devido aos transtornos da época de carnaval e mais recentemente as academias não têm respeitado o horário estipulado pela prefeitura e fazem muito barulho durante os treinos de luta.”

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