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Sessões de cinema gratuitas e adaptadas para crianças com transtorno do espectro autista são uma das novidades lançadas por Emiliano Zapata, 33, diretor de inovações do Spcine. No cargo há oito meses, ele tem promovido ações para exibir cada vez mais filmes em regiões periféricas de São Paulo.
“Nasci e fui criado em São Miguel Paulista, onde só tínhamos um cinema perto de casa. Quando fechou e virou um mercado, percebi a falta que fazia”, relembra.
Após a inauguração do projeto com uma exibição especial de O Bom Dinossauro (2015) na Freguesia do Ó, a “sessão azul” será realizada mensalmente nas 27 unidades de Centros Educacionais Unificados (CEUs) da capital.
Programações para a terceira idade e para mães com bebês também estão nos planos do paulistano. “O mais impactante para mim é ver que muitos estão indo ao cinema pela primeira vez, incluindo os idosos. Na última ocasião, vi uma senhora de 70 anos animada por ter visto Meu Malvado Favorito 4”, conta.
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Publicado em VEJA São Paulo de 20 de setembro de 2024, edição nº 2911
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