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Por Saulo Yassuda
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha desde 2014. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
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Coronavírus: bares fecham as portas ou tentam se adaptar à crise

Como o setor tem se movido para diminuir a proliferação da Covid-19

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 mar 2020, 19h59 - Publicado em 19 mar 2020, 12h04

A crise provocada pelo novo coronavírus está afetando pesado também o setor da gastronomia. Eventos foram cancelados, casas interromperam a operação e empresários tomam medidas para diminuir a proliferação da Covid-19 em seus negócios.

No último fim de semana, já com a recomendação do Ministério da Saúde para que aglomerações sejam evitadas, alguns donos de estabelecimentos relataram a VEJA SÃO PAULO ter tido um movimento ligeiramente mais fraco que o normal, enquanto outros não notaram mudança na quantidade de fregueses.

Quem circulou pela capital no sábado pôde notar que bares com áreas externas, como o Pirajá Prainha, em Pinheiros, e o recém-aberto Moela, em Santa Cecília, estavam com as calçadas bombando. Ainda que, até o fechamento desta edição, não tenha havido nenhuma ordem oficial sobre o funcionamento de bares e restaurantes em São Paulo, alguns endereços têm interrompido o funcionamento por tempo indeterminado.

Um dos melhores espaços de coquetelaria, o Guilhotina, em Pinheiros, só subiu as portas até o sábado (14). ”Resolvemos fechar por pelos menos quinze dias e avaliar a situação. Não vamos expor colaboradores e clientes ao contágio”, diz Marcello Nazareth, sócio da casa. O Mé, de Renata Vanzetto, que fica no subsolo do bar MeGusta e não possui janelas, não abriu nesta semana e não há previsão de retorno. Depois dessa primeira medida, a chef fechou todas as casas do grupo, incluindo o gastronômico Ema.

Bar do Cofre: no subsolo do Farol Santander, o espaço fechou as portas (Carol Gherardi/Divulgação)

Também situado em um porão, o Bar do Cofre SubAstor está fora de operação desde o último dia 15 — todo o Farol Santander, espaço cultural onde o espaço está abrigado, fechou a visitantes. A casa é uma filial do SubAstor, bar de drinques instalado embaixo do Astor, na Vila Madalena. Dois eventos que aconteceriam ali, na segunda (23) e na terça (24), com a presença de bartenders internacionais, foram cancelados, e a casa operou só até a quarta (18).

Espaços com jeito de balada e com inevitável aglomeração de gente tendem a ter mais baixas. O latino Rey Castro, no Itaim Bibi, desistiu dos festejos de seu aniversário, que seria na quinta (26).

Montado nas fundações do Teatro Municipal, o Bar dos Arcos não iria parar. “Vamos trabalhar com menor capacidade de ocupação, com quase 50% a
menos de lugares, pois espaçamos os assentos”, disse o sócio Caire Aoas, na segunda (16). Dois dias depois, porém, o estabelecimento anunciou pelas redes sociais a pausa nas atividades.

O wine bar Canaille, em Pinheiros, continua aberto mas, com o objetivo de evitar as perdas com a possível fuga de clientes, começou a reforçar o sistema de delivery. “Os custos fixos não cairão com a queda da demanda”, acredita a sócia Marina Bertolucci.

Após suspender eventos para público com mais de 500 pessoas, o governador João Doria recomendou que cinemas, teatros e casas de shows permaneçam fechados por, no mínimo, trinta dias. Uma cidade que vive em estado de emergência, como decretou o pprefeito Bruno Covas desde o dia 17.

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