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Pearl Jam empolga, mas fãs do Imagine Dragons se frustram no Lolla

O segundo dia ainda teve The Nationals, Mano Brown e falhas com show da Liniker

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 mar 2018, 11h13 - Publicado em 25 mar 2018, 10h50

Colaboraram Ana Luisa Cardoso e Leo Martins

As expectativas estavam altas para o sábado (24) de Lollapalooza: este foi a primeira data de ter os ingressos esgotados, pouco mais de um mês para o festival.

Logo no início das apresentações, um deslize custou parte do show da cantora Liniker e da banda Os Caramelows. No palco Onix, um problema técnico interrompeu o show do grupo, que precisou terminá-lo para não atrasar o cronograma. A cantora chegou a se emocionar na frente da plateia que gritava seu nome pedindo a continuação da performance. Faltavam três músicas para seu encerramento.

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O problema pontual não afetou o restante das atrações. A banda de indie rock islandesa Kaleo entrou em seguida com uma apresentação consistente. Em clima tranquilo de festival, a plateia estendia cangas no gramado para ouvir faixas como Way Down We Go e No Good. No palco Axe, a poucos passos dali, o público ainda aproveitou o show da banda paulistana O Terno. Com bom humor (o que mostra o talento de Tim Bernardes para lidar com o público), o grupo se apresentou com um naipe de metais. Atenta, a plateia cantava junto músicas como Volta, Culpa e Ai, Ai Como Eu Me Iludo.

Ao sair desta e passar novamente pelo palco Onix, os mais jovens se depararam com a cena estranha: um senhor de cabelos brancos, blazer cinza, sentado diante de uma mesa com uma cortina de correntes em volta. Em cima da mesa, um cérebro. Impossível não parar para conferir. Era David Byrne, ex-integrante do Talking Heads. Performático, com direito a coreografias com os integrantes da banda, ele tocou músicas da sua ex-banda.

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Sob sol forte e calor, o rapper Anderson .Paak animou o público com o seu alto-astral e músicas de R&B. Dançou, arriscou palavras em português, assumiu a bateria e até arrancou os óculos de seu baixista, jogando-os para a multidão que o acompanhava em apresentação no palco principal do festival, o Budweiser. Junto ao conjunto The Free Nationals, cantou músicas como Heart Don’t Stand a Chance e Come Down.

Depois de Anderson, foi a vez dos americanos do The National assumirem a posição. Com um público considerável e animado, eles começaram potentes com Nobody Else Will Be There, The System Only Dreams in Total Darkness, Bloodbuzz Ohio e Fake Empire. Durante esta apresentação, muita gente já ia ao Palco Onix para conferir uma das mais aguardadas bandas do festival: Imagine Dragons. Quem caminhou para lá, ganhou ainda o show de Mano Brown, no Palco Axe.

O rapper paulistano apareceu mais romântico e dançante em apresentação de seu álbum solo Boogie Naipe. Músicas como Dance, Dance, Dance, Gangsta Boogie, Boa Noite São Paulo e apenas uma dos Racionais MC’s, Eu Te Proponho, apareceram no repertório. Em um momento, chegou a sentar em uma mesa, fumou um cigarro e bebeu, enquanto cantava. Também saudou comunidades da Zona Sul de São Paulo, região onde ocorria o Lolla. “Zona Sul é quebrada do balanço”.

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No apagar das luzes de Brown, o Imagine Dragons subiu no palco Onix. Se para alguns foi um espetáculo, boa parte saiu frustrada da área do show. Com potencial para ser uma das grandes apresentações do Lolla, com muitos hits e a presença quase sempre empolgante de Dan Reynolds, a performance não “aconteceu” para todo mundo. Quem chegou mais tarde (leia-se: quarenta minutos antes do horário marcado) não conseguiu quase nada do show. Vaias e gritos de “aumenta” se espalharam pela lateral esquerda do palco.

O som aumentou com Believer, a segunda faixa, mas logo decepcionou novamente. Muitos baixavam as cabeças (e os celulares) em negativa e saiam do espaço. “Tomara que eles voltem para um show só deles”, disse um fã, caminhando em direção ao palco principal (fica a dica, produção). Os privilegiados do “gargarejo” curtiram um bom espetáculo: explosões de fumaças, chuvas de papel picado e jogos de luzes intensas. Com uma bandeira de arco-íris, Reynolds discursou sobre todas as formas de amor. Entusiasmou ao caminhar entre a galera e ao agradecer, jogado no chão, a plateia.

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Bem diferente foi a experiência com Pearl Jam. Também com a área lotada, eles subiram ao palco por volta das 21h20, com a pressão da grande apresentação. Mostraram um show intenso, profissional e dedicado.

Entre uma faixa e outra, Eddie Vedder discursava, incluindo em português. “Se alguém quer se sentir poderoso, não precisa de uma arma automática, é só pegar uma guitarra com um amplificador”, contou. Do the Evolution foi a primeira a levar a plateia à loucura. Even Flow também movimentou o espaço. Houve a participação de Perry Farrell, líder do Jane’s Addiction e criador do Lollapalooza.

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Em português, Vedder tentou explicar que o aniversário de Perry estava chegando e que por isso o convidou para o palco. Juntos, cantaram Mountain Song e Vedder continuou agradecendo Farrell por ter criado o festival. Elogiou também David Byrne pelo “show genial”. Com duas horas e quinze minutos de show sem falhas, Pearl Jam incluiu ainda Jeremy, Better Man, Sirens, Black, Porch… Para o bis, homenageou Roger Waters com a bela apresentação de Comfortably Numb, fez subir a temperatura com Alive, interpretou uma versão para Baba O’Riley, do The Who, e encerrou (com o que pareceu ter sido cortado no meio) com música Yellow Ledbetter, fazendo o público sair extasiado.

Dividindo horário com Pearl Jam…

Em show incrementado com efeitos pirotécnicos, de fumaça, fogos de artifício e chuva de papel picado, o DJ norueguês Kygo conseguiu pescar, do palco Axe, parte do público que acompanhava a apresentação do Imagine Dragons no palco ao lado do seu, o Onix. Aos poucos apareciam grupinhos de adolescentes que se concentraram para ouvir músicas como Stole the Show e Don’t let me down. Já do outro lado, no Perry’s by Doritos, era a vez do DJ Snake conquistar a turma. Ele o fez com hits como Turn Down For What (sim, do meme) e Lean On, de Major Lazer.

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