4 perguntas para Faris Badwan, do The Horrors, que toca terça (5) no Cine Joia
Dentro da programação da 36ª edição do Popload Gig, o The Horrors volta à cidade depois de três anos, desta vez para mostrar as faixas de Luminous (2014), o quarto da carreira. + 5 perguntas para Daniel Platzman, do Imagine Dragons Beirando o noise pop e o shoegaze, o conjunto formado por Faris Badwan (voz), Joshua Hayward […]
Dentro da programação da 36ª edição do Popload Gig, o The Horrors volta à cidade depois de três anos, desta vez para mostrar as faixas de Luminous (2014), o quarto da carreira.
+ 5 perguntas para Daniel Platzman, do Imagine Dragons
Beirando o noise pop e o shoegaze, o conjunto formado por Faris Badwan (voz), Joshua Hayward (guitarra), Tom Cowan (teclados) e Rhys Webb (bateria) agora tem a chance de tocar em um lugar menor, o Cine Joia, (antes o palco foi o Parque da Independência) e para um público só dele (o protagonista daquela vez foi o Franz Ferdinand).
Conversamos com o vocalista sobre o novo trabalho, a influência (ou não) do Hawkwind sobre o trabalho da banda e a ascendência palestina do cantor.
Você é metade palestino. Isso o influenciou de alguma forma, artisticamente?
Acho que sim, um pouco. Mas é difícil dizer, tudo acaba influenciando de alguma forma, até mesmo o café que você prefere tomar. Quando você faz um disco, tenta colocar o máximo possível de sua personalidade nele. Passei uma parte da minha infância lá. A memória mais intensa que guardo é de andar de bicicleta pela vizinhança do meu avô, que foi quem me ensinou a pedalar. O problema é que a bicicleta não tinha freio, então tudo ficava mais perigoso.
É verdade que você tem parentes vivendo no Brasil? Você os vê com frequência?
Sim, tenho. Tenho alguns familiares aí. Eles moram no sul do país, mas não tenho contato com eles há muito tempo. Espero muito vê-los desta vez. Vai ser incrível.
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Da última vez que a banda passou por aqui foi como parte de um festival (o Cultura Inglesa de 2012), que teve o Franz Ferdinand como headliner. Vocês preferem tocar em um evento assim ou em um só de vocês?
Ter a possibilidade de criar nossa própria atmosfera e tocar em um lugar menor, para nós é mais empolgante. Temos mais controle do que podemos fazer e estar mais conectados com o público. Provavelmente, desta vez, as pessoas vão conhecer as músicas. Não temos problemas em tocar em festivais, mas sem dúvida preferimos ter um show só nosso.
O guitarrista da banda, Joshua Hayward, disse em 2012 que o novo disco soaria como algo feito pelo Hawkwind. Houve mesmo uma discussão para tomar essa direção?
[Risos] Eu gosto de Hawkwind. Bem, não faz sentido dizer que estávamos pensando em alguma coisa quando compusemos o disco porque até mesmo em apenas um dia as coisas podem mudar completamente. O processo está sempre se transformando.