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15 novelas que deveriam ser reprisadas no Canal Viva

Produções clássicas da Globo que deixaram saudade

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 nov 2017, 15h11

O acervo de novelas da Rede Globo é imenso, e muitos desses folhetins fizeram história na televisão brasileira, frequentemente batendo recordes de audiência. As produções mais caprichadas começaram no final dos anos 60, mas foi na década de 70 que a Globo mudou os hábitos televisivos dos brasileiros, criando a tradição de se ver novelas às oito da noite, e também às 10, horário que era usado para produções mais ousadas.

E, desde que o canal a cabo Viva está no ar, dedicado às produções antigas da Globo, muitos desses sucessos foram reprisados, para deleite dos mais saudosistas, chegando até a exibir três novelas antigas por dia. Mas a emissora concentra sua grade em produções a partir da década de 90, com poucas exceções.

Relembre algumas novelas clássicas dos anos 70 que foram grande sucesso de público que ainda não foram reprisadas pelo canal, e que mereciam voltar a ser exibidas. Algumas são ainda em preto e branco, mas com certeza valem a pena pelo valor histórico.

 

  • Assim na Terra Como no Céu (1970/1971)

Francisco Cuoco, Dina Sfat e Renata Sorrah estrelam esta trama de Dias Gomes sobre um padre que abandona a batina quando se apaixona por uma jovem, mas ela é misteriosamente assassinada. A novela marca a estreia de Francisco Cuoco na Globo, vindo da extinta TV Excelsior, onde se firmou como galã.

(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • O Cafona (1971)

Novela de Bráulio Pedroso sobre um homem simples que se torna milionário e é assediado pela alta sociedade. O protagonista Francisco Cuoco relutou em aceitar o papel porque mancharia sua condição de galã, mas acabou aceitando e fez seu primeiro papel cômico na televisão.

(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • Bandeira Dois (1971/1972)

O Jogo do Bicho retratado pela primeira vez numa novela de grande repercussão fez de Paulo Gracindo um ídolo entre os bicheiros da época. Seu personagem Tucão teve até que morrer na trama por causa da censura, e o enterro fictício atraiu milhares de pessoas a um cemitério do Rio de Janeiro.

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(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • O Primeiro Amor (1972)

Foi nessa novela que surgiram os inesquecíveis personagens Shazan e Xerife (Paulo José e Flávio Migliaccio), que depois tiveram um seriado de televisão reprisando seus personagens. Foi também durante essa novela que o fantástico ator Sérgio Cardoso morreu, e foi substituído por Leonardo Villar, faltando apenas 28 capítulos para o final. Todo o elenco homenageou o ator falecido numa cena que foi ao ar justamente entre a última cena gravada por Sérgio Cardoso, e a primeira gravada por Leonardo Villar.

(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • O Bem Amado (1973)

Odorico Paraguaçu é uma lenda na teledramaturgia da Globo, mas a maioria se lembra dele na série O Bem Amado, que foi ao ar entre 1980 e 1984, em 220 episódios. Mas o personagem vivido por Paulo Gracindo surgiu antes, assim como outras figuras inesquecíveis como Zeca Diabo (Lima Duarte), Dirceu Borboleta (Emiliano Queiroz) e as irmãs Cajazeiras. Sátira à política no Brasil, a novela era exibida às 22h, por causa da censura.

(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • Carinhoso (1973/1974)

Regina Duarte, Marcos Paulo e Cláudio Marzo fazem o triângulo central desta novela de Lauro César Muniz. A novela, de grande sucesso na época, teve de ser encurtada por conta da gravidez de Regina, que esperava sua filha, hoje também atriz, Gabriela Duarte.

(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • O Semideus (1973/1974)

Tarcísio Meira, Glória Menezes e Francisco Cuoco numa trama hollywoodiana: o milionário Hugo Leonardo (Tarcísio) é vítima de um acidente provocado por seus inimigos, que o substituem por um sósia. Depois de recuperado do acidente, ele volta com o rosto deformado para assumir o seu lugar.

(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • Escalada (1975)

Tarcísio Meira, Renée de Vielmond e Susana Vieira estrelam esta novela que acompanha Antônio Dias (Tarcísio) desde a juventude até os dias atuais (1975), mostrando sua luta para vencer na vida e com destaque para acontecimentos reais da história do Brasil.

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(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • Bravo! (1975/1976)

Novela centrada na vida do maestro Clóvis di Lorenzo (Carlos Alberto), que é considerado um gênio no meio musical, mas que abomina o próprio trabalho, não se conformando com o sucesso que faz por considerar suas obras medíocres. Novela que foge da linha tradicional, e tem uma trilha sonora composta somente de músicas clássicas.

(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • O Casarão (1976)

Novidade completa na época, a novela mostrava cinco gerações de uma família em três épocas distintas intercaladas, e não numa sequência cronológica, dos primeiros anos do século 20 até 1976, época em que a novela foi produzida. Conta a história de amor entre Carolina (Sandra Barsotti/Yara Côrtes) e João Maciel (Gracindo Jr./Paulo Gracindo), e abordava temas como feminismo, política e velhice e como eles evoluíram com o tempo. A novela tem o que é considerado até hoje um dos mais belos desfechos da teledramaturgia brasileira.

(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • Estúpido Cupido (1976)

Sucesso absoluto, a novela trazia para os anos 70 a moda e os costumes da década de 60, quando o “Ié-ié-ié” aportou por aqui. Ambientada na fictícia pequena cidade de Albuquerque, a novela mostra o alvoroço em que a cidade se transformou com a realização do concurso de Miss, algo que era um acontecimento naqueles tempos, e também a chagada da cantora Celly Campello à cidade, a verdadeira, fazendo o papel dela mesma, só que 15 anos mais jovem. Praticamente todos os personagens da novela são lembrados com carinho pelo público até hoje.

(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • Locomotivas (1977)

Primeira novela das 19h totalmente feita a cores, Locomotivas foi um sucesso gigantesco, ditando moda e trazendo Lucélia Santos num papel completamente oposto ao que ela tinha acabado de fazer na TV, a eterna Escrava Isaura. O hoje diretor Dênis Carvalho, que fazia o personagem Netinho, teve sua primeira experiência com direção nesta novela, dirigindo algumas sequências.

(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • Sinal de Alerta (1978/1979)

Paulo Gracindo era Tião Borges, empresário inescrupuloso que tem uma fábrica de fertilizantes que é constatemente alvo de críticas por parte de ecologistas e também da população, porque é uma grande poluidora do bairro em que está localizada.  Novela de temática ambientalista, que continua atual.

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(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • Feijão Maravilha (1979)

Comédia do horário das 19h, a novela é uma homenagem às antigas chanchadas do cinema brasileiro, e traz em seu elenco atores e atrizes daquela época. A trama toda se passa em um hotel, com funcionários e hóspedes. Foi a primeira novela das 7 a ser declaradamente uma comédia escrachada, formato que seria muito seguido depois.

(Rede Globo/Divulgação)

 

 

  • Marron Glacê (1979)

Mais uma boa comédia do horário das 19 horas, esta de autoria de Cassiano Gabus Mendes. Marron Glacê é o nome de um bufê, e a trama gira em torno da proprietária (Yara Côrtes) e suas filhas, e também dos garçons que trabalham por lá. O elenco estelar garantiu momentos memoráveis na novela, que tem até participação de Clodovil Hernandez.

(Rede Globo/Divulgação)

 

 

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