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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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‘Pluribus’: uma série altamente viciante, do criador de ‘Breaking Bad’

Nova série do Apple TV, criada por Vince Gilligan, tornou-se a mais assistida em toda a história da plataforma

Por Mattheus Goto
Atualizado em 5 dez 2025, 14h07 - Publicado em 5 dez 2025, 08h00
Rhea Seehorn no papel principal: do riso às lágrimas como Carol Sturka em 'Pluribus'
Rhea Seehorn no papel principal: do riso às lágrimas como Carol Sturka em 'Pluribus' (Apple TV+/Divulgação)
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A série Pluribus é um prato cheio. Dá vontade de devorar os nove episódios de uma vez, mas o último capítulo só vai ao ar no Apple TV em 26 de dezembro.

A nova ideia mirabolante de Vince Gilligan, mente por trás de Breaking Bad (2008) e Better Call Saul (2015), pode parecer uma ficção científica com zumbis e alienígenas, mas se mostra muito realista ao olhar atento.

Carol Sturka (vivida pela sensacional Rhea Seehorn) é uma escritora infeliz com a própria vida e os romances femininos que produz, apesar do sucesso de vendas. Em uma noite comum, durante uma viagem para divulgar um novo lançamento, todas as pessoas à sua volta ficam inconscientes em uma espécie de transe global.

Ela descobre então que um vírus extraterrestre infectou toda a população e transformou-a em uma grande massa com consciência coletiva, marcada pela felicidade. Apenas Carol e outros doze indivíduos são imunes à contaminação apocalíptica.

Enquanto a consciência tenta entender por que essas pessoas não se encaixam, a protagonista busca encontrar algum sentido para o que está acontecendo e reverter essa praga que atinge a humanidade.

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Uma representante da massa, a Zosia (Karolina Wydra, também espetacular), acompanha Carol de perto nesse entrave, da forma mais amigável e acolhedora possível, fornecendo comida e atendendo qualquer pedido. Ela é capaz de responder perguntas e explicar curiosidades como a etimologia da palavra “vodka” — a consciência é uma compilação do conhecimento de todas as pessoas infectadas.

Quando Carol se reúne com alguns dos “sobreviventes” da condição biológica imperativa, fica chocada quando os colegas não manifestam o mesmo interesse em mudar as coisas para como eram antes.

Surgem os dilemas: por que tentar mudar um mundo sem conflitos? Será que vale a pena pôr fim à paz para lutar pela individualidade? O que nos faz ser nós mesmos? A série faz uma análise sobre a natureza humana, identidade, sociedade e propósito.

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Pode ser lida na superfície como uma alegoria para a inteligência artificial, que tem despertado as discussões sobre o valor das criações humanas. Tudo isso com um ritmo viciante e um roteiro redondo e sem excessos, que confia na inteligência do espectador.

Por ora não há confirmação de segunda temporada, mas deve haver, já que o criador imaginou um total de quatro levas e se tornou a maior estreia de uma série dramática na história do Apple TV.

NOTA: ★★★★★

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