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‘A Substância’ é um daqueles filmes que vamos falar por bastante tempo

Demi Moore e Margaret Qualley estão espetaculares neste 'body horror' grotesco e impiedoso dirigido por Coralie Fargeat

Por Mattheus Goto
Atualizado em 19 set 2024, 20h05 - Publicado em 19 set 2024, 19h30
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  • Demi Moore, como Elisabeth Sparkle: papel divisor de águas em sua carreira
    Demi Moore, como Elisabeth Sparkle: papel divisor de águas em sua carreira (Divulgação/Divulgação)

    Fenomenal. Essa é uma boa palavra para descrever A Substância, em cartaz nos cinemas. O filme da diretora e roteirista francesa Coralie Fargeat, estrelado por Demi Moore e Margaret Qualley, é um daqueles que vamos falar por bastante tempo, tanto pela qualidade quanto pelas discussões que proporciona, ao criticar de forma impiedosa a pressão estética em Hollywood.

    Na trama, a atriz em decadência Elisabeth Sparkle (Demi Moore) sofre um baque quando é demitida do programa de ginástica que apresenta.

    Para se manter relevante, recorre ao uso de uma substância supostamente milagrosa, na expectativa de obter uma nova e melhor versão de si mesma. Assim, surge Sue (Margaret Qualley) e um pacto com consequências absurdas e inimagináveis.

    'A Substância' vai até o fim e ainda continua para mostrar os absurdos da obsessão pela beleza
    ‘A Substância’ vai até o fim e ainda continua para mostrar os absurdos da obsessão pela beleza (Divulgação/Divulgação)

    As situações, extremamente grotescas, são uma afronta destemida à obsessão pela juventude e beleza na indústria cinematográfica e em todas as mídias, ainda mais quando cria interlocuções com referências a obras icônicas como O Iluminado (1980), Possessão (1981), Beleza Americana (1999), Réquiem para um Sonho (2001) e Carrie, a Estranha (1976).

    O simbolismo está presente em cada detalhe, do figurino aos nomes dos personagens. O roteiro também foi minimamente pensado — não à toa, ganhou o prêmio na categoria em Cannes.

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    Ambas as atrizes estão espetaculares, mas vale destacar a potência de Demi Moore, que reforça e redefine, aos 61, seu espaço no cinema.

    NOTA: ★★★★★

    Publicado em VEJA São Paulo de 20 de setembro de 2024, edição nº 2911

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