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Histórias de dar arrepios no Sesc Pinheiros

Sou daquele time que sempre implicou com Halloween – nunca entendi porque importamos uma festa que não tem nenhuma tradição ou sentido para nós, que já temos tantas festas populares fantásticas (e muitas vezes esquecidas). Esse ano, diante da empolgação da minha filha em se fantasiar de algum ser fantasmagórico, topei sediar uma festa do […]

Por VEJA SP
Atualizado em 27 fev 2017, 00h00 - Publicado em 12 dez 2013, 16h47
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Integrantes da trupe Cia Conto em Cantos (Foto: Divulgação)

Sou daquele time que sempre implicou com Halloween – nunca entendi porque importamos uma festa que não tem nenhuma tradição ou sentido para nós, que já temos tantas festas populares fantásticas (e muitas vezes esquecidas). Esse ano, diante da empolgação da minha filha em se fantasiar de algum ser fantasmagórico, topei sediar uma festa do dia das bruxas e tive que dar o braço a torcer: sem aquela história de bater de porta em porta e outros ritos americanos, foi apenas um encontro de crianças bem pequenas que estavam muito animadas em lidar com imagens e personagens horripilantes.

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Me lembrei imediatamente do quanto eu, ainda na primeira infância, ficava fascinada com vampiros, contos de terror e, claro, a famigerada brincadeira do copo #quemnunca?

E é para esta turminha que adora passar um medinho que o Sesc Pinheiros está com uma série de contações de histórias dramatizadas pela Cia Conto em Cantos, todas com enredos assustadores. Neste sábado (14/12), das 13h às 14h, é a vez da Velha Que Se Escondia No Armário. Já no domingo, os vampiros são o tema das histórias encenadas pela trupe. As contações são gratuitas e acontecem na sala de oficinas, no terceiro andar da unidade.

A série segue no outro fim de semana, quando, no sábado (21), o lazarento duende Rumpelstilzchen (popularizado pelos irmãos Grinn) é o foco da contação e, no domingo, a brasileiríssima mula sem cabeça é a personagem principal da história assustadora. A série, intitulada Histórias de Dar Arrepios, termina no último fim de semana do ano, com Yamauba, A Bruxa da Montanha no sábado (28/12) e Tremeliques, com repertório que mescla medo e ironia e passeia por várias histórias populares, no domingo.

A trupe indica em sua página oficial que seu número fixo de terror – Medinho, Medão – seja assistido por crianças acima de seis anos. Mas acho que o que vale na hora de ir até lá é o gosto da criança por estes personagens: o programa só vale a pena se for para divertir e não para, de verdade, assustar.

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