São tantas emoções…
No último domingo muita gente participou da Maratona do Rio de Janeiro, um evento que engloba não só os tradicionais 42 quilômetros, como também oferece outras opções de distâncias como a meia maratona (21 quilômetros) e a family run (6 quilômetros). E o que não faltou foi emoção. Durante toda a semana ouvi relatos de […]
No último domingo muita gente participou da Maratona do Rio de Janeiro, um evento que engloba não só os tradicionais 42 quilômetros, como também oferece outras opções de distâncias como a meia maratona (21 quilômetros) e a family run (6 quilômetros). E o que não faltou foi emoção. Durante toda a semana ouvi relatos de corredores, com um brilho especial nos olhos. Independente do tamanho do desafio que encararam, todos eles se superaram.
Mas tenho que reverenciar especialmente os maratonistas amadores. Esse tipo de prova nunca foi fácil, ainda mais com a elevada temperatura que fez na Cidade Maravilhosa. E a gente sabe também que para o corredor chegar ali e cruzar a linha final, ele teve de se dedicar aos treinos durante meses, abrir mão de uma vida social mais intensa, contar com a compreensão da família… Correr uma maratona não é só sair de um ponto e terminar em outro 42.195 metros depois. Existem muitos outros significados e aprendizados nessa corrida. Você passa a entender melhor o significado da palavra disciplina, a traçar um plano e executá-lo, a ter mais confiança, a desenvolver jogo de cintura para driblar as adversidades. Por isso, por mais que se fale que é exagero encarar a distância, a maratona é tão emocionante.
Existe até uma célebre frase, atribuída a Emil Zatopek, um dos maiores nomes do atletismo mundial, que prega: “se você quer correr, corra uma milha. Se você quer experimentar uma nova vida, corra uma maratona”.
Mas é claro que, antes de qualquer coisa, há que se considerar sempre sua real condição física e pensar em sua saúde. Isso é o que eu espero que o maratonista amador tenha em mente para sempre chegar ao final feliz e com um sorriso no rosto.