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Uma curadoria de exposições, cursos e novidades dos museus, galerias e institutos culturais de São Paulo. Por Mattheus Goto
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Roupa de casamento de Tarsila do Amaral é exibida em exposição online

A mostra A Arte Da Moda- Histórias Criativas é parte da programação digital do centro cultural Farol Santander

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 abr 2021, 21h23

Além de pintora bem sucedida, Tarsila do Amaral (1886-1973) era também referência pelas roupas que vestia. Dentre os estilistas preferidos da artista, estava o francês Paul Poiret (1879-1944), que desenhou o traje que Tarsila usou em seu casamento com o escritor Oswald de Andrade (1890-1954), em 1926. Partes dessa peça, como o corpete e uma capa longa, podem ser vistas na versão online da exposição A Arte da Moda– Histórias Criativas, promovida pelo Farol Santander.

Detalhe, o “combinado” ilustre usado por Tarsila está sob a guarda da Pinacoteca de São Paulo. E mais, é uma releitura, de Poiret, do traje vestido pela sogra de Tarsila, quando do casamento com o pai de Oswald. 

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Capa que fazia parte do “traje de noiva” de Tarsila do Amaral: inspiração veio da roupa que a sogra, por sua vez, usou outrora, em seu casamento com o pai de Oswald (Fifi Tong/Divulgação)

Voltando à mostra A Arte aa Moda, ela foi pensada originalmente para o espaço físico do Farol, ocupava dois andares do prédio localizado na Rua João Brícola, na região central. Com as restrições de visitação impostas pela pandemia de Covid-19, a exposição foi forçada a migrar para o espaço digital. Na seleção feita pela curadora gaúcha Giselle Padoin, há 170 itens. São peças originais de vestuário, vídeos e fotografias.

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Dentre os estilistas brasileiros contemplados pela mirada de Giselle, está Dener Pamplona (1937-1978), que assinou vestidos para coleção Rhodia, que leva o nome de uma indústria química francesa, que se instalou no Brasil no começo do século 20 e se tornou, mais tarde, produtora de fios sintéticos. Esses itens eram a base dos tecidos utilizados na confecção das roupas que fariam parte da coleção e seriam lançadas em desfiles pomposos.

Considerando agora nomes internacionais, vale destacar a exibição de bolsas originais criadas pela estilista francesa Coco Chanel (1883-1971). “Ela foi fundamental para modernizar a moda. Foi uma das primeiras a entender que no período pós-guerra a mulher estava assumindo um novo papel na sociedade. Ela não produzia roupas glamorosas, como o Poiret. Eram peças confortáveis, com linhas simples, que permitiam uma locomoção sem entraves”, explica Giselle.

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