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Uma curadoria de exposições, cursos e novidades dos museus, galerias e institutos culturais de São Paulo. Por Mattheus Goto
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34ª Bienal de São Paulo dá início à calendário com duas mostras

Neo Muyanga e Ximena Garrido-Lecca são os dois primeiros artistas desse formato expandido

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 fev 2020, 16h29 - Publicado em 14 fev 2020, 06h00

O calendário da 34a Bienal de São Paulo teve início antecipado no último sábado (8). Em seu formato expandido, o mais importante evento de artes visuais do Brasil, que tem como tronco a mostra tradicional no mês de setembro, ganhou braços e pernas ao longo de 2020. A programação teve como ponto de partida a performance do artista sul-africano Neo Muyanga, que assina a colagem digital Makedba no Exílio (à dir.; 2019). Junto com vinte integrantes do coletivo Legítima Defesa e a brasileira Bianca Turner, ele realizou uma performance que ocupou os três pisos do pavilhão Ciccillo Matarazzo. Na ocasião, diversas vozes entoaram A Maze in Grace, composição forte com uma importante mensagem antirracista.

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Ximena Garrido-Lecca, Parede de progresso: proyecto pais, 2011/2020 #ximenagarridolecca #34bienalsaopaulo

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Outro acontecimento que marca o começo da Bienal é a exposição da artista peruana Ximena Garrido-Lecca, localizada em uma porção do 3o andar. Composta de nove obras, a individual evidencia questões como o colonialismo e as discussões sobre as consequências do domínio europeu em países americanos, africanos e asiáticos. Outro trabalho de Ximena que vale olhar com atenção é Proyecto País (2012), um pedaço de muro de aspecto desgastado e precário que primeiros passos da 34a bienal tem gravado numa faixa branca, em tinta azul-clara que parece ainda fresca, o título da obra. “interessam-me materiais que remetem à terra e assim se ligam a pachamama, divindade importante da cosmologia andina”, afirma a peruana. A primeira vista do trabalho leva o visitante a pensar sobre as tentativas de construção de um projeto futuro comum em um país (e como elas podem acabar frustradas). O relato da artista revela que a frase foi também o nome de um partido político que sobreviveu somente a uma eleição no Peru, em 2006. O trabalho nasce, na verdade, da observação cotidiana de uma construção que ela fotografou na cidade de Cuzco. O procedimento faz parte um projeto maior no qual ela se propõe a documentar construções de lá.

Pavilhão da Bienal. Avenida Álvares Cabral, s/no, Portão 3, ☎ 5576-7600. Terça, quarta, sexta, domingo e feriados, 9h às 18h; quinta e sábado, 9h às 21h. Grátis. Até 15 de março.

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