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Especialista esclarece: o uso do absorvente interno pode ser perigoso?

Na semana passada, a internet se comoveu com a história da adolescente britânica Jemma-Louise Roberts, de apenas 13 anos, que morreu após ter desenvolvido a Síndrome do Choque Tóxico, causada pelo uso de um absorvente interno. A doença, desencadeada por uma bactéria altamente letal, também fez com que a modelo californiana Lauren Wasser perdesse a perna em junho, […]

Por Alessandra Freitas
Atualizado em 12 nov 2018, 18h11 - Publicado em 28 set 2015, 11h11
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Na semana passada, a internet se comoveu com a história da adolescente britânica Jemma-Louise Roberts, de apenas 13 anos, que morreu após ter desenvolvido a Síndrome do Choque Tóxico, causada pelo uso de um absorvente interno. A doença, desencadeada por uma bactéria altamente letal, também fez com que a modelo californiana Lauren Wasser perdesse a perna em junho, depois de ter quase morrido. A infecção também teria acontecido pelo uso de um absorvente interno, da marca americana Kotex.

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Depois da repercussão dos casos, muitas mulheres ficaram apreensiva em utilizar o produto. Afinal, é perigoso usar esse tipo de absorvente?

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Quem responde é a ginecologista Joziani Beghini Junqueira de Carvalho Ferreira, do ambulatório de infecções genitais femininas do Caism da Unicamp: “Hoje em dia, a Síndrome do Choque Tóxico é muito rara”, tranquiliza Joziani. Ela explica que infecções como essa eram mais comuns nos anos 70 e 80, quando os absorventes eram feitos de fibra sintética. Hoje em dia, por ser feito de algodão puro, os casos são muito incomuns. “Provavelmente, essas meninas tiveram a reação porque usaram o absorvente por mais tempo do que o recomendado, o que facilita a proliferação de bactérias”, explica.

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Na bula de todo absorvente interno, diz a ginecologista, vem a indicação de uso de, no máximo, oito horas. Entretanto ela recomenda que a troca seja feita de quatro em quatro horas. Joziani esclarece que essas bactérias costumam estar em nossa pele e não chegam a oferecer riscos. “O problema é quando uma bactéria específica desse grupo produz uma toxina que entra em contato com a corrente sanguínea, o que pode ser letal”, diz.

Além disso, ela explica que o sangue é um bom meio de proliferação de bactérias. “A retenção de sangue dentro da vagina, um ambiente abafado, e o contato com a mucosa interna criam um ambiente ideal para as bactérias”, completa. A condição, porém, não é exclusiva a essa área do corpo. Piercing e tatuagens, se não forem feitos com a higienização adequada, também podem abrigar a bactéria perigosa se ela estiver presente na pele.

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Mas e os absorventes externos?

Absorventes externos estão quase imunes a esse caso, já que eles não ficam em contato com a mucosa genital, e sim com a pele. Ainda assim, é recomendável a troca de quatro em quatro horas.

E o coletor menstrual?

O coletor também tem uma vantagem: por não ser feito de algodão, abafa um pouco menos a região. Entretanto ele ainda retém o sangue dentro da vagina. É necessário atentar para os períodos de troca, que não devem ultrapassar oito horas, e cuidar da higienização do local.

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Quer saber como evitar possíveis infecções?

A ginecologista lista várias recomendações para evitar a proliferação de bactérias:

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– Troque o absorvente de quatro em quatro horas

– NUNCA fique com ele por mais de oito horas.

– Lave bem as mãos antes de colocar e tirar o absorvente

– Evite usar o absorvente interno à noite; as chances de você ficar mais de oito horas com ele são grandes

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– Lave bem e higienize a região genital regularmente, e atente-se mais a isso no período menstrual

O que acha do uso do absorvente interno? Conte pra gente nos comentários!

 

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