Continua após publicidade

Zona Leste recebe novos leitos e amplia sistema hospitalar

Boa parte dos moradores da região com planos de saúde procura atendimento médico em outros bairros da cidade. Para reverter esse quadro, três grupos de hospitais investem em unidades na Mooca, Anália Franco e Tatuapé

Por Fabio Brisolla
Atualizado em 5 dez 2016, 19h26 - Publicado em 18 set 2009, 20h31

Por fora, aquela que será a terceira unidade da rede de hospitais São Luiz parece um shopping. Tamanho para isso tem. São 46 000 metros de área construída, três vezes mais, por exemplo, que o Pátio Higienópolis. Quando estiver em pleno funcionamento, o hospital, inaugurado na última segunda-feira no Tatuapé, pretende atingir a meta mensal de 800 partos, 1 500 cirurgias e 25 000 atendimentos no pronto-socorro, movimento superior ao do São Luiz do Itaim. Foram gastos 140 milhões de reais com a obra e equipamentos. A 2 quilômetros dali, a Amil prevê investimentos no mesmo patamar: 100 milhões de reais para inaugurar em 2009 um hospital no vizinho Jardim Anália Franco voltado para seus 400 000 associados que moram na região. Na Mooca, o grupo Inal, administrador do Cema, especializado em oftal-mologia e otorrinolaringologia, gastou 50 milhões de reais no Villa Lobos. Aberto há dois meses, pretende atender 20 000 pacientes no pronto-socorro e realizar 1 000 cirurgias por mês. Esses três novos hospitais (700 leitos ao todo) representam um marco no sistema de saúde privado da Zona Leste.

Com 4 milhões de habitantes, a região (a mais populosa da capital) concentra 36% dos moradores de São Paulo. Segundo uma pesquisa encomendada pelo São Luiz, 1,4 milhão dos que vivem ali têm plano de saúde. Boa parte, entretanto, procura por recursos médico-hospitalares em outros locais da cidade. Para atrair pacientes com planos de saúde de primeira linha, o São Luiz Anália Franco aposta na hotelaria: apartamentos com varanda, frigobar, TV de LCD e decoração caprichada. A ala da maternidade tem 72 leitos e uma UTI neonatal com 36 incubadoras. “Estamos criando um novo padrão de atendimento”, diz André Staffa, presidente da rede São Luiz. “Em pleno funcionamento, teremos 2.000 funcionários.”

Um dos complicados desafios desses novos hospitais é convencer os cerca de 3 500 médicos que moram ou trabalham na Zona Leste a realizar cirurgias por ali. A maioria costuma operar em outros bairros. Para que os profissionais se sintam em casa, o Villa Lobos criou um espaço reservado para eles com terminais de computadores, TVs de plasma e lanchonete. “Investimos ainda em equipamentos cirúrgicos de ponta”, afirma Luiz Carlos Lazarini, diretor executivo do Grupo Inal. “Agora pretendemos tornar o hospital uma referência para os médicos da região.”

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.