34% dos paulistanos conhecem uma vítima de violência doméstica

Dados são da Rede Nossa São Paulo; pesquisa aponta também que 52% das mulheres se sentem vulneráveis ao assédio no transporte público

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
3 mar 2022, 17h13

Imagem mostra mulher com mão levantada em ambiente escuro — Imagem ilustrativa (Pixabay/Divulgação)

Uma pesquisa divulgada pela Rede Nossa São Paulo aponta que 34% dos paulistanos conhecem uma mulher que foi vítima de violência doméstica. Os dados são do estudo Viver em São Paulo: Mulher, divulgado nesta quinta-feira (3).

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A pesquisa realizou uma amostragem de 800 pessoas que vivem na capital paulista para a obtenção dos dados. Além do número sobre violência, o estudo aponta que 52% da população feminina acredita que o transporte público é o local em que as mulheres mais sofrem assédio na cidade.

Outro dado é que a disparidade salarial entre homens e mulheres exercendo o mesmo cargo de trabalho chega a ser. Durante a pandemia, diminuiu o número de pessoas que acredita que os afazeres domésticos são divididos igualmente: o número passou de 47% para 37%, na comparação do resultado anterior, de 2021.

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No caso do assédio no transporte público, o percentual de 52% sobe ainda mais considerando a faixa etária das paulistanas dos 45 aos 59 anos: chega a 61% os relatos entre os entrevistados sobre sensação de vulnerabilidade em relação ao assédio.