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Vídeo mostra Joesley dentro de carro prestes a se entregar na PF

Empresário da JBS saiu de imóvel nos Jardins dentro de uma hilux branca ao lado de outros dois homens neste domingo (10)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 set 2017, 17h20 - Publicado em 10 set 2017, 17h03

Após ter a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o empresário da JBS Joesley Batista deixou neste domingo (10) o apartamento da família na rua Haddoc Lobo, nos Jardins, para se entregar na sede da Polícia Federal, no bairro da Lapa, em São Paulo.

Um vídeo feito pelo fotógrafo Oslaim Brito mostra Joesley dentro de uma hilux branca, ao lado de outros dois homens, seguindo até a PF (assista abaixo). Ele chegou no local por volta das 14h. Minutos antes Ricardo Saud, diretor de relações institucionais da JBS, também havia se entregado ao saber do mandado de prisão. 

movimentação de jornalistas e fotógrafos em frente aos imóveis de Batista e de sua família na região dos Jardins, área nobre da capital paulista, foi intensa desde a manhã deste domingo (10). Isso porque o empresário estava negociando se entregar a qualquer momento porque queria evitar uma incursão de policiais em sua residência.

Concentração de profissionais da imprensa em frente a casa de Joesley Batista, na Rua França, nos Jardins (Oslaim Brito/Veja SP)

A maior concentração era na casa dele na Rua França, no Jardim Europa. Havia dezenas de profissionais da imprensa entre curiosos aguardando por qualquer notícia. Por volta das 12h40, a informação obtida no imóvel era de que familiares estavam se deslocando para um dos três apartamentos da família do empresário na Rua Haddoc Lobo, no Jardim Paulista, e já se concentravam no local ao menos trinta profissionais da imprensa. Às 12h45, chegou no prédio em um porsche Ticiana Villas Boas, jornalista e esposa de Josley Batista denotando que o empresário estava no local. Por volta das 14h ele chegava na sede da Polícia Federal, no bairro da Lapa, em São Paulo.

O pedido de prisão temporária foi solicitado após o procurador-geral Rodrigo Janot anunciar a abertura de uma investigação para apurar possíveis irregularidades nas negociações da colaboração mantidas com o Ministério Público. Uma gravação obtida mostra Joesley e Saud indicando uma possível atuação de Marcelo Miller no acordo de delação quando ele ainda era procurador. Janot também pediu a prisão dele, mas não foi acatada pelo STF. Para Janot houve descumprimento de pontos das cláusulas dos acordos e omissão de má-fé e eles foram suspensos. 

A defesa de Joesley Batista e Ricardo Saud informou, em nota, que no processo que levou ao acordo de colaboração premiada não houve mentiras e nem omissões. Confira a íntegra abaixo:

Joesley Batista e Ricardo Saud, da J&F, se apresentaram voluntariamente à Superintendência da Polícia Federal, na tarde de hoje, em São Paulo.

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Joesley Batista e Ricardo Saud reafirmam que não mentiram nem omitiram informações no processo que levou ao acordo de colaboração premiada e que estão cumprindo o acordo.

Em todos os processos de colaboração, os colaboradores entregam os anexos e as provas à Procuradoria e depois são chamados a depor. Nesse caso, Joesley Batista e Ricardo Saud ainda não foram ouvidos. 

No dia 31 de agosto, cumprindo o prazo do acordo, além dos áudios, foi entregue uma série de anexos complementares, e os dois colaboradores ainda estão à espera de serem chamados para serem ouvidos.

O empresário e o executivo enfatizam a robustez de sua colaboração e seguem, com interesse total e absoluto, dispostos a contribuir com a Justiça.

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