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Viaduto que cedeu é pedra no sapato de moradores da Vila Leopoldina

Há quem passe uma hora preso em engarrafamentos

Por Mariana Rosario Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 dez 2018, 12h24

Desde o feriado de 15 de novembro, o grande assunto entre os moradores da Vila Leopoldina é como driblar o trânsito causado pela interdição de parte da pista expressa da Marginal Pinheiros por causa do viaduto que cedeu nas proximidades da Ponte do Jaguaré. Há quarenta anos instalada no local e sem a manutenção necessária, a construção ruiu durante a madrugada e desde então passa por obras de recuperação.

Parte da pista expressa ainda está interditada. Não é possível trafegar entre o acesso do Shopping Villa-Lobos e o  próximo ao CDP de Pinheiros. Para tentar otimizar a fluidez no pedaço, a prefeitura liberou mais 2,1 quilômetros no sentido Castelo Branco, na segunda (3), e o rodízio municipal segue suspenso entre a Avenida dos Bandeirantes e a Ponte dos Remédios, no sentido Castelo Branco.

Enquanto os trabalhos não são concluídos, quem mora no entorno enfrenta até uma hora a mais de engarrafamento para conseguir fazer o trajeto de casa para o trabalho. O problema se intensifica principalmente ao fim do dia. “Mudou tudo, minha rotina, meu trabalho. Isso roubou parte da nossa vida”, diz Normando Rodrigues, diretor da área comercial de uma empresa do ramo alimentício.

Nos dias de rodízio, ele precisa deixar o escritório em que trabalha, na Vila Mariana, por volta das 15h e terminar o expediente de casa. “Se não, não consigo chegar a tempo”, diz ele, que também cancelou as idas à academia com personal trainer, que não tinha horários disponíveis para acompanhar sua nova rotina.

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Para essa turma, os aplicativos de GPS tornaram-se indispensáveis. A lei por ali é cortar caminho por vias menos prováveis. “Não tem condições, a Faria Lima está insuportável”, afirma Gontijo Pinto, diretor comercial da Chandon. Desde que a ponte solapou, ele passou a perder quase uma hora a mais diariamente no caminho de volta para casa. Para evitar os transtornos, passou a optar por horários alternativos no trabalho. “Ou saio antes das 16h ou depois das 22h”.

Quem também passou a perder uma hora a mais no trânsito é Elias Araújo, encarregado de uma unidade da rede de padarias Leticia na região. “Antes eu vinha trabalhar de carro, agora uso trem e estou pensando em comprar uma bicicleta”, conta ele que mora na Vila dos Remédios.

Ele não é o único a optar pela bike para fugir dos engarrafamentos. De acordo com a Yellow, o número de empréstimos de bicicleta na região cresceu 58% desde o acidente, uma taxa maior do que a média municipal.

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