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Estudante que morreu em festa tinha problema no coração, aponta laudo

Aluno da Unesp faleceu após consumir 25 doses de vodca em um evento universitário realizado em Bauru

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h44 - Publicado em 4 mar 2015, 16h15

Laudo necroscópico do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o estudante Humberto Moura Fonseca era cardiopata e morreu de enfarte, possivelmente causado pelo excesso de bebida alcoólica que ele consumiu durante uma competição realizada na festa universitária Inter Reps. O evento aconteceu no último sábado (28), em Bauru, no interior de São Paulo.

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Os legistas constataram que o estudante era portador de doença cardíaca – tinha o coração dilatado e estreitamento nas coronárias – e que o consumo exagerado de álcool pode ter potencializado o problema, reduzindo a circulação do sangue e causando. “É muito provável que o consumo excessivo de álcool tenha potencializado a doença pré-existente”, disse o diretor do IML de Bauru, Roberto Carlos Echeverria.

Estudante do curso de engenharia elétrica, Fonseca entrou em coma após ter bebido, segundo a polícia, 25 doses de vodca. Outras três pessoas que participavam da “competição” foram internadas. Duas delas receberam alta. Apenas a estudante Gabriela Alves Correa, de 23, continua internada. Todos os estudantes são da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru, que abriu sindicância para apurar o caso.

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O delegado Kleber Granja, que preside o inquérito, disse que o resultado do laudo não muda a linha das investigações e a concepção da polícia de que os organizadores da festa assumiram os riscos ao realizá-la sem alvarás para comercializar bebidas alcoólicas e não oferecer estrutura adequada de socorro aos frequentadores.

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Segundo Granja, por enquanto apenas os estudantes Luís Henrique Menegatti, de 22, e Gabriel Juncal Pereira, de 25, também da Unesp, são apontados como organizadores da festa e poderão responder, ao final do inquérito, por crimes de homicídio com dolo eventual (quando não tem intenção, mas se assume o risco) e três lesões corporais, também com dolo eventual. O delegado se recusou a passar detalhes da investigação em função do segredo de justiça. Granja disse que decidiu decretá-lo “para garantir o bom andamento do inquérito” (Estadão Conteúdo).

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