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“Tudo indica que foi suicídio”, diz delegado sobre morte suspeita

Caso ocorreu em Bertioga; jovem foi encontrada enforcada em árvore de condomínio de luxo

Por Mariana Rosario Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 jan 2018, 15h28 - Publicado em 11 jan 2018, 15h09

De acordo com informações da Polícia Civil de Bertioga, as evidências da morte da jovem Gabriellly Teixeira de Oliveira Santos, de 20 anos, indicam que a moça se matou após um desentendimento com o namorado. Responsável pelo caso, o delegado Sérgio Nassur afirma que a investigação trabalha fortemente com a hipótese de suicídio.

“Informações preliminares do Instituto Médico Legal apontam que ela sofreu lesões típicas de uma morte por enforcamento”, explica. O laudo definitivo do IML deve sair na tarde desta quinta (11).

A jovem foi encontrada presa em uma árvore em um condomínio de luxo na região de Riviera de São Lourenço, no Litoral Paulista. O afundamento no crânio, a posição do corpo (com os pés tocando o chão) e o nó localizado no pescoço junto ao queixo (quando o normal é estar preso à nuca) levaram a polícia a registrar o B.O. como morte suspeita.

Perfil

Descrita por amigos como uma moça alegre e descontraída, ela vivia um drama pessoal desde a infância. Perdeu a mãe, vítima de um câncer,  quando ainda era bebê. Não falava com o pai por conta de uma briga envolvendo dinheiro. Por isso, saiu cedo de casa para viver com amigas. “A Gaby era muito sozinha, eu e mais uma amiga acolhemos ela em nossa casa por três meses”, diz Carina Chagas.

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Gabrielly estava estudando para abrir um pet shop e realizar o sonho de ser veterinária. Morava sozinha em um apartamento em São Vicente, também no litoral. Normalmente, fazia trabalhos temporários na empresa de eventos do namorado.

Há sete meses, estava em um relacionamento com o DJ e diretor de uma empresa de eventos Sillas Schimidt. Segundo amigos do casal, os dois costumavam ter muitos desentendimentos por ciúmes, mas nunca houve relato de agressão. De acordo com pessoas próximas, apesar das brigas, o rapaz demonstrava ser atencioso.

(Reprodução Facebook/Veja SP)

O dia do desaparecimento

No dia em que desapareceu, após uma festa de Réveillon realizada em um condomínio de luxo, a jovem estaria acompanhando o namorado que trabalhava no local. De acordo com o depoimento do rapaz à polícia, após o evento, eles discutiram por ciúmes e voltaram para um condomínio da região. Por conta da briga, Gabrielly não quis sair do carro e ir com o Schimidt até um apartamento onde descansariam.

Após uma segunda tentativa frustrada de fazer Gabrielly acompanhá-lo, o homem voltou para o quarto. A moça, então, caminhou até um matagal em um beco próximo – o mesmo local em que foi encontrada morta. De acordo com a polícia, as alegações do rapaz estão de acordo com o relato de outras testemunhas e do circuito interno de câmeras do condomínio.

As imagens também mostram o rapaz procurando pela namorada antes de deixar o local, às 12h30 de 1º de janeiro. O enterro ocorreu na última terça e foi marcado por revolta de amigos e familiares, inconformados com a hipótese de suicídio.

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